O Governo Putin em breve determinará os passos após a suspensão da Rússia do Conselho da Europa, disse a porta-voz do ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, em comunicado neste sábado (26/02/2022).
“Em breve, determinaremos nossos passos futuros. Aqueles que iniciaram e apoiaram esta decisão errada terão total responsabilidade pelo colapso do espaço jurídico e humanitário comum no continente e pelas consequências desastrosas que o Conselho da Europa inevitavelmente enfrentará. Sem a Rússia, o Conselho da Europa perderá sua identidade pan-europeia e, eventualmente, sua razão de existir”, ressaltou.
Zakharova observou que em 25 de fevereiro, o Comitê de Ministros do Conselho da Europa havia votado para suspender a Rússia do conselho sobre a operação militar especial de Moscou na Ucrânia. “Isso significa que a Rússia foi privada da oportunidade de participar das atividades dos órgãos estatutários do Conselho da Europa”, especificou.
“A decisão claramente politizada do Comitê de Ministros do Conselho da Europa é mais uma prova de que o Conselho da Europa perdeu sua independência, tornando-se uma ferramenta obediente para o bloco ocidental e seus satélites, presos em dois pesos e duas medidas”, destacou Zakharova.
Segundo ela, a organização reivindica um papel de liderança na proteção dos direitos humanos no continente. “No entanto, não conseguiu reunir coragem para condenar as políticas criminosas do regime nacionalista de Kiev, que comete genocídio há oito anos desde um golpe mortal na Ucrânia. Preferiu fechar os olhos às atrocidades cometidas pelos ucranianos. esquadrões de extermínio que tiraram a vida de milhares de civis”, acrescentou o diplomata. E quando Moscou se moveu “para acabar com essas atrocidades” e saiu em defesa dos cidadãos e compatriotas russos, o Conselho da Europa prontamente mostrou notável entusiasmo e se juntou ao coro daqueles que envergonham a Rússia, disse Zakharova.
Em 24 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou uma operação militar especial com base em um pedido dos chefes das repúblicas do Donbass. O líder russo ressaltou que Moscou não tem planos de ocupar territórios ucranianos e o objetivo é desmilitarizar e desnazificar o país. O Ministério da Defesa da Rússia informou mais tarde que as Forças Armadas russas não estavam realizando ataques contra cidades ucranianas. O ministério enfatizou que a infraestrutura militar ucraniana estava sendo destruída por armas de precisão e não havia ameaça aos civis.
*Com informações da Agência Tass.
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