Efeito Bolsonaro: 75% da população não comprarão presente do Dia das Mães

A principal razão apontada por aqueles que não vão comprar presente para a mãe é a inflação, mostra estudo do Instituto Reclame Aqui.
A principal razão apontada por aqueles que não vão comprar presente para a mãe é a inflação, mostra estudo do Instituto Reclame Aqui.

A incompetência e insensibilidade de Jair Bolsonaro fará o Brasil ter um Dia das Mães entristecido. Massacrados pela inflação que não dá trégua, pelo desemprego e por uma renda que a cada mês fica menor, três em cada quatro brasileiros dizem que não devem presentear suas mães no próximo domingo (08/05/2022).

É o que mostra levantamento feito pelo Instituto Reclame Aqui e divulgado pelo Valor Investe. A pesquisa aponta que 75% dos 6 mil consumidores escutados não planejam comprar presente de Dia das Mães neste ano.

O principal motivo, apontado por 42% dessas pessoas, é o de que a inflação apertou. Já entre os entrevistados que vão presentear as mães, 62% dizem que vão gastar um valor igual ou menor do que o que gastaram no ano passado.

Após três anos e quatro meses de governo Bolsonaro, não é de surpreender que muitos brasileiros cheguem ao Dia das Mães sem condições de comprar um presente. Desde o começo, com a ajuda de seu ministro da Economia, Paulo Guedes, Bolsonaro adotou uma política que tira renda dos mais pobres e enriquece quem já é rico.

A inflação, que vem batendo recordes e já passa de 21% quando se olha apenas para a cesta básica, tem deixado muitos brasileiros endividados e sem condições até mesmo de pagar as contas mais básicas. Para piorar, o desemprego continua alto, afetando perto de 12 milhões de pessoas, e aqueles que conseguem um vaga ganham um salário mais baixo do que se pagava ano passado.

E Bolsonaro não mostra nenhuma capacidade de aliviar o sofrimento da população. Os resultados da economia continuam decepcionando. Nesta segunda-feira (2/05/2022), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) frustrou as expectativas do mercado e avançou apenas 0,34% em fevereiro. As expectativas medidas em pesquisa da Reuters eram de que a elevação ficasse em 0,5%, o que já seria baixo.


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