Em fala durante ato de celebração do 2 de julho, neste sábado (02/07/2022), em Salvador, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apontou a retomada do crescimento, a geração de empregos e a inclusão social como tarefas prioritárias de um eventual novo governo, que terá, ainda, compromisso com a defesa da igualdade, da democracia, da soberania e da paz.
“Nosso primeiro e mais urgente compromisso é com a imensa maioria da população brasileira. Aqueles que durante nossos governos conquistaram o direito de fazer pelo menos três refeições de qualidade por dia e ter uma vida digna, e que agora sofrem na fila dos ossos e dos caminhões de lixo. Nosso compromisso é com a defesa da igualdade, da democracia, da soberania e da paz. Com a geração de empregos, a restauração dos direitos trabalhistas, a valorização do salário mínimo e a inclusão social”.
Lula destacou também a necessidade de renovar e ampliar o Bolsa Família, de retomar investimentos em infraestrutura e educação, de promover o desenvolvimento econômico e a reindustrialização nacional, dando atenção também para a arte, a ciência e a cultura, a reforma agrária, a agricultura família e pequena e média produção rural, o fortalecimento do SUS e a retomada de políticas como o Mais Médicos e o Farmácia Popular, que eles acabaram.
Crise social, política, econômica e humanitária
De acordo com o ex-presidente, o Brasil atravessa um dos piores momentos da história, com crise social, política, econômica e humanitária causada por um governo que fez pouco caso da pandemia, levando centenas de milhares de brasileiros à morte.
“Um presidente incapaz de derramar uma única lágrima pelas quase 700 mil vítimas da Covid. Nenhuma lágrima, nenhum abraço, nenhuma palavra de conforto para aqueles que perderam seus entes queridos. E aqui na Bahia, nenhuma casa foi construída para ajudar o governador Rui Costa nos reparos das enchentes que tiveram aqui”.
No ato que celebra a luta da Bahia para se libertar da dominação portuguesa, há 200 anos, Lula disse que a verdadeira independência que o Brasil precisa fazer é contra o desgoverno Bolsonaro e todo o mal que ela causa ao país e ao povo brasileiro.
“Nossa arma é a esperança. Mas não a esperança de quem espera acontecer. E sim a esperança de quem trabalha e luta todo dia. De quem viveu dias melhores durante os governos populares, e sabe que é possível reconstruir e transformar de novo este país”.
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