Estudo da Unique Group aponta que maioria dos conselheiros do Brasil atuam como profissionais independentes

Levantamento realizado com cerca de 140 conselheiros pela Unique Group, mostra que 67,4 % dos entrevistados se dividem entre a atuação como conselheiro e um cargo C-level (nível C).
Levantamento realizado com cerca de 140 conselheiros pela Unique Group, mostra que 67,4 % dos entrevistados se dividem entre a atuação como conselheiro e um cargo C-level (nível C).

Toda empresa precisa de conselhos para crescer e prosperar, desde as organizações de grande porte e já consolidadas no mercado até startups. Ter um conselho consultivo tem se mostrado uma alternativa estratégica para gerenciar uma companhia e, a cada dia, mais empresas estão utilizando esse recurso. Um levantamento realizado com cerca de 140 conselheiros pela Unique Group, consultoria de estratégica de recrutamento e soluções em RH, mostra que 67,4 % dos entrevistados se dividem entre a atuação como conselheiro e um cargo C-level (nível C) em uma organização.

Os membros de um conselho consultivo concentram-se diretamente em certos aspectos dentro da empresa e usam seus conhecimentos de maneiras diferentes. “O conselho pode fornecer uma perspectiva de terceiros. Ao ter um conselho consultivo, os executivos de de C-Level ilustram sua responsabilidade e vontade de incluir várias perspectivas”, argumenta Alexia Franco, da Unique Group.

São várias as razões para se estabelecer um conselho consultivo, dentre elas é quando uma empresa está enfrentando decisões difíceis e o CEO pode acionar seus membros e utilizar sua experiência para tomar decisões sábias para a companhia. Segundo Alexia Franco, um bom conselho consultivo deve complementar e reforçar a tomada de decisões da empresa. “A confiança do investidor é inspirada por uma equipe responsável e equilibrada. Os conselhos consultivos também ajudam a expandir sua rede, tanto por meio de orientações quanto pelo acesso a seus próprios círculos de negócios”, comenta.

Os conselhos consultivos são parte integrante de muitos negócios bem-sucedidos. São profissionais como Richard Doern, que é engenheiro e possui mais de 17 anos de experiência como conselheiro. Para ele, que hoje atua como presidente do conselho de uma construtora e é conselheiro de outras duas empresas, a importância do crescimento da participação de conselheiros independentes se justifica porque o conselho precisa ter autonomia na hora de tomar as suas decisões. “O conselho na verdade supervisiona e monitora a gestão da empresa. Ele também aconselha os sócios da empresa e delibera algumas decisões”, avalia.

O levantamento conduzido pela Unique Group, realizado entre os dias 03 e 11 de agosto, também revela que 47,9 % destes profissionais trabalham em empresas de grande porte com mais de 500 funcionários e receita acima de R$ 300 milhões. “Uma empresa sem equilíbrio está fadada ao fracasso e, neste contexto, a necessidade de uma governança corporativa é algo inerente ao tamanho ou tempo de existência do negócio. Mas claro que, independentemente do porte da empresa, um conselho consultivo pode se tornar uma ferramenta de gerenciamento poderosa para as companhias”, argumenta Alexia.

O papel do conselho é promover discussões que ajudem na tomada de decisões de uma empresa e, para isso, os seus membros precisam trazer experiência seja na área de atuação da empresa ou em uma área de expertise. O levantamento da Unique Group também aponta que 34% dos conselheiros trabalham na área de Negócios e 25% em Finanças. Hoje as principais funções dos conselhos incluem estratégia e supervisão do CEO.

Para não virar apenas uma formalidade, é preciso ter atenção na escolha dos membros do conselho, que é composto por pessoas e, por isso, deve-se levar em consideração não apenas números, mas sim como pensa cada um e se existe sinergia com os objetivos da companhia. Patrício Lobos, que possui certificação de conselheiro de administração pelo Instituto Brasileiro Governança Corporativa (IBGC) e é conselheiro desde 2019, explica como isso se aplica na prática. “O conselho tem seu papel desenhado conforme as necessidades da empresa. Por isso que os objetivos são ajustados, conforme a organização avança em suas metas. De forma geral, o conselho tem como principal foco apoiar a empresa a elaborar e implantar as suas estratégias, sempre tendo em mente que ela faz parte da sociedade”, analisa.

Sobre a Unique Group

A Unique Group nasceu do propósito de cada cliente e é por meio dele que a empresa criou o seu próprio propósito: ser uma consultoria de recursos humanos única que transforma pessoas e empresas a partir de suas ações e relações. Na Unique, as companhias e os profissionais encontram experiência e soluções para: Organization Strategy, People Strategy, Structure & Individual Assessment, Leadership Development, Training & Workshops e Digital & Technology Solutions. Isso porque uma consultoria de verdade, que preza por um relacionamento em longo prazo, precisa ter a capacidade e a expertise de entender quais são atualmente os novos desafios do futuro do trabalho.


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