Jonas Paulo, coordenador do Grupo de Trabalho (GT) do Desenvolvimento Regional da equipe de transição do Governo Eleito de Lula, comenta sobre o desastre da gestão do Governo Bolsonaro no comando do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e da ineficiência das ações da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) e, principalmente, da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), decorrente das Emendas de Relator, fato que permitiu a distribuição inconsequente de recursos da União através de interesses de parlamentares, com a finalidade de viabilizar a reeleição dos mesmos, ao passo em que reduziu a capacidade do Governo Federal em implantar políticas públicas que sejam eficientes e de longa duração na resolução dos problemas que afetam a população da Região Nordeste do Brasil
Os dados constam no relatório inicial entregue pelo GT na quinta-feira (01/12/2022), em Brasília, e foram aprofundados em uma reveladora entrevista em vídeo concedida neste domingo (04) com exclusividade por Jonas Paulo à Carlos Augusto, diretor e editor do Jornal Grande Bahia (JGB).
Durante a entrevista, o coordenador do GT defende que cerca de R$ 3 bilhões da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Esperança, denominada pelos opositores como PEC do Estouro, seja destinado ao MDR e que Emendas de Bancadas Parlamentares e de Comissões Temáticas passem a ser priorizadas como forma de investimento eficiente do Estado.
Jonas Paulo, que é ex-presidente do PT da Bahia, informa que as Emendas de Relator foram usadas para destinar equipamentos como niveladoras e tratores para entidades sem capacidade técnica e financeira. Outro aspecto da incúria com o erário é observado com a pavimentação de baixa qualidade de vias nas cidades, “asfalto sonrisal”, diz e acrescenta, sem sistemas de drenagem pluvial e esgotamento sanitário implantados no subsolo, dado que evidencia a completa ineficiência do gasto público.
Outro aspecto de destaque na entrevista é com relação às políticas públicas de valorização da Agricultura Familiar. Ele infere que a Bahia tem experiência exitosa no setor, que deve ser aproveitada pelo Governo Federal.
No segmento da infraestrutura, ele aborda a Parceria Público-Privada (PPP) como forma de acelerar o investimento na infraestrutura dos estados do Nordeste e destaca iniciativas positivas de governos da região.
Jonas Paulo comenta, também, sobre como a experiência do Consórcio Nordeste pode ser aproveitada e ampliada no Governo Lula, e discorre a respeito da participação do senador Jaques Wagner (PT) e do governador Rui Costa (PT) na futura gestão federal do líder trabalhista.
O Grupo de Trabalho do Desenvolvimento Regional da equipe de transição do Governo Eleito de Lula agendou a entrega do relatório final para o dia 12 de dezembro.
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