Flávio Dino critica omissão do Governo Federal após vandalismo de bolsonaristas em Brasília; Político foi indicado Ministro da Justiça do Governo Lula 3

Flávio Dino, ex-governador do Maranhão.
Flávio Dino, ex-governador do Maranhão.

Em uma entrevista coletiva convocada logo após a deflagração de manifestações violentas em Brasília, Flávio Dino criticou a postura do Governo Federal e disse que existe omissão por parte do Executivo.

“Nós não temos ainda a caneta na mão, estou falando com Ibaneis [Rocha, governador do DF), Andrei [Passos, futuro diretor da PF] e com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, mas o governo federal precisa dar respostas”, afirmou.

Dino disse que já foram tomadas medidas para responsabilizar os culpados e que esse processo de identificar e punir os vândalos vai prosseguir nos próximos dias.

“Estamos aqui para consignar o fundamental. Em primeiro lugar, as medidas de responsabilização já adotadas. As que foram adotadas hoje [12/12/2022] e as que vão ser adotadas a partir de amanhã”, afirmou Dino.

“Ninguém, absolutamente ninguém com atos de violência vai fazer cessar a providência de responsabilização. Isso todos podem ficar tranquilos. Com serenidade, com prudência, com tranquilidade, nos termos da lei. Todas as pessoas serão responsabilizadas”, continuou Dino.

Mais cedo, o ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, escreveu em uma rede social que o Ministério da Justiça, por meio da Polícia Federal (PF), “manteve estreito contato” com a Secretaria de Segurança do DF e com o governo do DF.

Foi informado pelo portal G1 que o ministério fez os contatos “a fim de conter a violência e restabelecer a ordem”. Ele disse que “tudo será apurado e esclarecido” e que a situação está se normalizando”.

Na noite desta segunda-feira (12), apoiadores radicais do presidente Jair Bolsonaro deflagraram uma série de atos de vandalismo em Brasília. Carros e ônibus foram danificados e incendiados. A Polícia Militar entrou em confronto com os manifestantes.

Os atos de vandalismo começaram na frente da Polícia Federal, após o cumprimento de um mandado de prisão temporária, expedido pelo Supremo Tribunal Federal, contra o indígena José Acácio Tserere Xavante.

Ele é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de participar de atos antidemocráticos e reunir pessoas para cometer crimes. A polícia diz que o preso está acompanhado de advogados e que as formalidades relativas à prisão “estão sendo adotadas nos termos da lei”.

Após a prisão de Tserere, um grupo de radicais tentou invadir um prédio da PF e incendiou carros. A Polícia Militar foi chamada e reagiu com bombas de gás e balas de borracha. Houve confronto com os radicais.

*Com informações da Sputnik News.


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