O presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou sua viagem à China, que estava prevista para ocorrer em breve, por recomendação médica. O adiamento foi comunicado às autoridades chinesas, com o pedido de remarcação da visita em nova data.
De acordo com nota médica divulgada pela Presidência da República, Lula deu entrada no Hospital Sírio-Libanês, unidade Brasília, na quinta-feira (23/03/2023), com sintomas gripais. Após avaliação clínica, foi diagnosticado com broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A, e o tratamento foi iniciado.
Embora tenha havido melhora clínica desde então, o serviço médico da Presidência da República recomendou o adiamento da viagem à China até que se encerre o ciclo de transmissão viral. A recomendação foi dada pela Dra. Ana Helena Germoglio, responsável pelo atendimento médico do presidente.
A nova data para a visita do presidente Lula à China ainda não foi divulgada.
Agenda cancelada
O primeiro compromisso de Lula na China seria um encontro com empresários e agentes públicos sobre desenvolvimento sustentável, na segunda-feira (27/03, em Pequim. Já os principais eventos diplomáticos da viagem estavam previstos para terça-feira, quando Lula teria reuniões com o presidente Xi Jinping, com o primeiro-ministro da China, Li Qiang, e com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji.
O dia 29 seria dedicado a um evento empresarial promovido pela Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível e pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, com a participação de mais de 240 empresários brasileiros.
No dia 30, Lula iria a Xangai, onde visitaria a sede do Novo Banco de Desenvolvimento, entidade criada pelos Brics (grupo formado por Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul). Na data, a ex-presidente Dilma Rousseff tomará posse no comando do banco.
Seria a primeira viagem de Lula a um país asiático após assumir seu terceiro mandato, e a sua terceira viagem internacional depois da posse no cargo: o presidente já foi à Argentina e aos Estados Unidos. A previsão do Ministério das Relações Exteriores é que pelo menos 20 acordos comerciais seriam assinados durante a visita.
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