A Ucrânia e a Rússia fizeram nesta segunda-feira (10/04/2023) uma nova troca de prisioneiros, enquanto os combates seguem no centro da cidade de Bakhmut. No total, Kiev conseguiu trazer de volta cerca de 100 soldados, a maioria deles tendo participado das principais batalhas desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022.
Nesta segunda-feira, ocorreu a primeira troca de prisioneiros, em um mês, entre as duas partes do conflito, em um contexto de fim da ofensiva russa durante o inverno, que teve início em janeiro. Uma resposta do exército ucraniano é esperada durante a primavera no hemisfério norte.
As autoridades ucranianas resgataram cem prisioneiros, 80 homens e 20 mulheres, todos militares, incluindo nove oficiais, combatentes que foram feitos prisioneiros em Bakhmut, mas também no início do ano passado em Hostomel, Mariupol, na usina nuclear de Zaporíjia ou na Ilha da Serpente no Mar Negro.
Feridos e doentes
Segundo o gabinete do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, as negociações prévias à liberação foram difíceis, e vários presos estão com a saúde muito debilitada, feridos, doentes, e alguns também teriam sido torturados.
Em troca, o ministério da Defesa ucraniana devolveu 106 prisioneiros russos, incluindo a única mulher combatente oficialmente presa na Ucrânia até hoje. Estes soldados estavam em “risco de morte”, relatou em um comunicado o ministério russo da Defesa.
A última troca de prisioneiros entre Kiev e Moscou foi no dia 7 de março. A Ucrânia teve de volta 130 militares, e a Rússia 90.
No total, desde o início da invasão, Kiev conseguiu, com a ajuda de um grupo de contatos, a trazer de volta de 1500 soldados ucranianos capturados.
*Com informações da RFI.
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