As investigações que cercam o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, continuam a desenrolar-se, lançando uma sombra de suspeita sobre sua conduta e envolvimento em diversas acusações. À medida que os detalhes emergem, a possibilidade de sua expulsão do Exército parece cada vez mais concreta. Enquanto isso, informações sobre a relação entre Mauro Cid e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro vêm à tona, sugerindo um ambiente de hostilidade.
Rumores de expulsão e implicações legais
Nos bastidores do Exército, rumores sobre a expulsão iminente de Mauro Cid circulam, indicando que ele pode enfrentar a perda de sua patente e a exclusão da corporação. As acusações contra Cid estão ganhando força com a recente análise de seu celular pela Polícia Federal, que revelou provas incriminadoras. Se condenado, ele passaria por um tribunal militar de primeira instância chamado Conselho de Justificação, e o caso seria posteriormente submetido ao Superior Tribunal Militar (STM).
Alegações de abuso de funções
De acordo com fontes não identificadas do Exército, Mauro Cid pode ter ultrapassado suas funções como ajudante de ordens, o que poderia levá-lo a enfrentar consequências severas. Ele teria sido percebido como tendo “extrapolado o azimute”, um termo militar que indica que um indivíduo perdeu o foco e a direção corretos. Essa avaliação pode ser uma das bases para a expulsão iminente.
Relação tensa entre Michelle e Cid
Além das acusações formais, relatos sobre a relação entre Mauro Cid e Michelle Bolsonaro emergem, revelando um ambiente tenso. Segundo informações do jornal O Globo, o clima entre os dois era frequentemente hostil. Michelle teria culpado Cid pelas crises que envolviam joias e outros problemas familiares com a Polícia Federal. A relação difícil teria levado Michelle a evitar interações diretas com Cid, com ex-integrantes do governo anterior descrevendo-a como tendo um “temperamento difícil” e sendo uma pessoa “fechada”.
Detalhes complexos
A defesa de Mauro Cid baseia-se em alegações de que ele agiu sob ordens superiores, o que o eximiria de responsabilidade. No entanto, alegações de que ele teria ultrapassado os limites das funções como ajudante de ordens complicam a situação legal. A prisão de Cid relacionada a acusações de participação em um esquema de fraude de cartões de vacinação contra a COVID-19 de Bolsonaro e aliados adicionou uma camada adicional de complexidade ao caso.
À medida que os eventos se desdobram, o destino de Mauro Cid e as implicações para seu envolvimento com as altas esferas do governo continuam a capturar a atenção da mídia e do público. Enquanto isso, a investigação em curso e as futuras decisões judiciais moldarão o desfecho dessa narrativa em constante evolução.
*Com informações da Sputnik News.
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