A União Europeia (UE) está intensificando sua regulamentação sobre as grandes empresas de tecnologia, designando 22 serviços de seis gigantes da tecnologia, incluindo Amazon, Apple, Microsoft, Google (Alphabet), Meta (Facebook) e ByteDance (TikTok), como “gatekeepers” em conformidade com a nova Lei dos Mercados Digitais do bloco. Isso significa que essas empresas serão obrigadas a permitir que os usuários enviem mensagens para plataformas concorrentes, evitem anúncios personalizados com base em seus dados e escolham motores de busca e navegadores de sua preferência. Por exemplo, o WhatsApp terá que permitir a comunicação com serviços rivais, como o Signal. A medida visa criar um ambiente mais competitivo e proteger a privacidade dos usuários. Empresas que não cumpram as novas medidas enfrentarão multas de até 10% de seu faturamento global. A regulamentação faz parte de uma atualização abrangente das regras digitais da UE.
Abrindo as portas para a concorrência e privacidade
A decisão da UE de classificar essas empresas como “gatekeepers” é parte de um esforço para promover a concorrência, permitindo que empresas menores tenham acesso mais fácil ao mercado e ofereçam alternativas aos serviços das gigantes da tecnologia. Isso também dá aos usuários mais controle sobre seus dados pessoais, permitindo que escolham como suas informações são usadas para fins de publicidade. Além disso, a medida permite que os usuários optem por motores de busca e navegadores diferentes dos pré-instalados nas plataformas, promovendo a escolha do consumidor.
Repercussões financeiras para as Big Techs
A imposição de multas de até 10% do faturamento global em empresas que não cumpram as regras da UE pode ter grandes implicações financeiras para as gigantes da tecnologia. Isso cria um incentivo significativo para que essas empresas cumpram as regulamentações rigorosas da UE ou enfrentem penalidades substanciais. A regulamentação também pode levar as empresas a fazer ajustes significativos em seus modelos de negócios para atender aos requisitos da UE.
*Com informações da Sputnik News.
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