Completando 190 anos de sua emancipação, Feira de Santana preserva um rico patrimônio histórico que reflete suas origens e memória cultural. São 16 edificações tombadas pelo IPAC (Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia) que mantêm viva a história da “Princesa do Sertão”. Nesta série especial de reportagens, produzida pela Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal, exploraremos alguns dos notáveis marcos que contribuem para a rica identidade da cidade.
Um dos tesouros arquitetônicos é a Igreja Nossa Senhora dos Remédios, situada no coração da cidade, na rua Conselheiro Franco. Datada entre 1700 e 1705, essa igreja colonial é um testemunho da rica arquitetura da Bahia no passado e um local de devoção tanto para os moradores locais quanto para visitantes.
Outra pérola da cidade é a Igreja Senhor dos Passos, que levou 58 anos para ser concluída entre 1921 e 1979. Com estilo eclético-neogótico, possui vitrais representando os apóstolos e uma aparência que lembra as construções medievais europeias.
No distrito Maria Quitéria, encontra-se a Igreja Matriz de São José, construída no século XVII por João Peixoto Viegas, o que a torna o templo religioso mais antigo do município.
A Catedral Metropolitana de Feira de Santana, conhecida como Igreja Matriz, também faz parte do rico patrimônio histórico da cidade. Sua capela primitiva foi edificada entre 1732 e 1733 e serviu como ponto de referência para a feira de gado, que impulsionou o desenvolvimento da região. Em 2002, foi elevada ao status de catedral pelo Papa João Paulo II.
O imóvel localizado na rua Conselheiro Franco, que já foi Escola Normal, Faculdade de Educação e hoje abriga o Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA) da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), é um destaque no campo educacional e cultural da cidade.
Outro edifício importante é o Arquivo Público Municipal, na avenida Senhor dos Passos, construído em 1917, que foi o primeiro prédio destinado a uma escola pública em Feira de Santana.
A Sociedade Filarmônica 25 de Março, construída em 1868 na rua Conselheiro Franco, é um dos ícones culturais da cidade e também está sob o reconhecimento do IPAC.
O Mercado de Arte Popular, localizado na Praça João Pedreira, foi inaugurado em 1915 e é um marco histórico que passou por diversas reformas ao longo dos anos.
O Paço Municipal Maria Quitéria, na avenida Senhor dos Passos, construído no início do século XX, abrigou a prefeitura e outras instituições ao longo do tempo.
O painel de Lênio Braga no Terminal Rodoviário de Feira de Santana, criado em 1967, é uma obra que celebra a cultura popular nordestina.
Os coretos das praças Bernardino Bahia, Matriz e Fróes da Mota também fazem parte do patrimônio histórico da cidade.
Além dessas construções reconhecidas pelo IPAC, há outros edifícios de grande significado para a memória de Feira de Santana, como o Casarão dos Olhos D’Água, construído por volta de 1820, e a sede da Câmara de Vereadores, erguida em 1920 na rua Visconde do Rio Branco.
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