Planeta Terra teve o trimestre mais quente já registrado, diz OMM

Realidade das ondas de calor extremo, agravadas por incêndios florestais e pela poeira do deserto, têm um impacto mensurável na qualidade do ar.
Realidade das ondas de calor extremo, agravadas por incêndios florestais e pela poeira do deserto, têm um impacto mensurável na qualidade do ar.

O planeta Terra acaba de enfrentar o trimestre mais quente já registrado, conforme revelado por um novo estudo realizado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e o Serviço de Alterações Climáticas Copérnico. As temperaturas da superfície do mar atingiram níveis sem precedentes, enquanto as condições climáticas se tornaram extremas. O relatório destaca a intensificação das mudanças climáticas e o aumento das ondas de calor, com impactos na qualidade do ar, na saúde humana e no meio ambiente.

Os efeitos das ondas de calor extrema são agravados por incêndios florestais e pela poeira do deserto, causando sérias preocupações. Especialistas climáticos alertam que ainda é possível reverter essa tendência alarmante, mas requer um aumento significativo nos esforços de mitigação das emissões de gases de efeito estufa.

O climatologista Álvaro Silva enfatiza a importância da ação climática e da redução das emissões como medidas cruciais para conter o aumento das temperaturas globais. Ele destaca que a ambição na mitigação dos gases de efeito estufa é essencial para combater essa tendência crescente de aquecimento global.

Os cientistas envolvidos na pesquisa observaram um aquecimento generalizado em toda a bacia oceânica e um aumento nas ondas de calor marinhas. Além disso, a extensão do gelo marinho na Antártica permanece em níveis recordes para esta época do ano, enquanto o gelo marinho do Ártico fica abaixo da média, embora não tenha atingido o recorde mínimo de agosto de 2012.

O relatório reforça a necessidade urgente de ação global para enfrentar as mudanças climáticas e destaca que o “colapso climático” já está em andamento. O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que não há tempo a perder e que é possível evitar as piores consequências do caos climático.

Além disso, um relatório anterior da OMM e do Met Office do Reino Unido indicava uma probabilidade de 98% de que pelo menos um dos próximos cinco anos seja o mais quente já registrado. Portanto, a pressão para reduzir as emissões e tomar medidas significativas contra as mudanças climáticas é mais urgente do que nunca.

*Com informações da ONU News.


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