A Polícia Federal (PF) aceitou a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação foi confirmada pela coluna de Andréia Sadi no G1.
Ainda não há informações sobre qual será o foco da delação, visto que Cid é investigado em mais de um caso. No entanto, é possível que ele relate fatos sobre os seguintes casos:
- Invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto;
- Negociação ilegal de joias dadas por delegações estrangeiras à Presidência;
- Fraude de carteiras de vacinação de Bolsonaro, família e aliados;
- Tentativa de trazer de maneira irregular para o Brasil joias recebidas pelo governo como presente da Arábia Saudita;
- Envolvimento em tratativas sobre um possível golpe de Estado.
Cid já concedeu diversos depoimentos e trocou de advogado três vezes desde que foi preso em maio. No dia 28 de agosto, por exemplo, ele passou mais de dez horas depondo na sede da PF, em Brasília, no âmbito da investigação que apura a invasão do sistema do CNJ pelo hacker Walter Delgatti Neto.
A defesa do tenente-coronel já apresentou duas versões sobre o caso das joias: em um primeiro momento disse que Cid teria entregado todo o dinheiro da venda de um Rolex para Bolsonaro, conforme noticiado.
Porém, no dia 1º deste mês disse que “Cid assumiu tudo. Não colocou Bolsonaro em nada. Não tem nenhuma acusação de corrupção, envolvimento ou suspeita de Bolsonaro”, afirmou Cezar Bitencourt, advogado do militar citado pelo UOL.
A aceitação da delação premiada por parte da PF é um importante passo na investigação dos casos em que Cid está envolvido. O acordo pode levar a novas informações e à responsabilização de outros envolvidos.
Avaliação
A aceitação da delação premiada de Mauro Cid é um desenvolvimento relevante para as investigações sobre os casos em que ele está envolvido. O acordo pode levar a novas informações e à responsabilização de outros envolvidos.
É importante ressaltar que a delação premiada é um instrumento jurídico que pode ser utilizado para obter informações sobre crimes e seus autores. No entanto, é preciso ter cautela ao analisar as informações fornecidas pelos delatores, pois eles podem ter interesses próprios em proteger ou prejudicar outros envolvidos.
Neste caso, é importante que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal avaliem cuidadosamente as informações fornecidas por Cid para garantir que elas sejam credíveis e úteis para as investigações.
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