Na sequência de um furto de 21 metralhadoras de guerra do quartel em Barueri, São Paulo, uma investigação conjunta entre a Polícia Civil e o Exército resultou na recuperação de mais nove dessas armas na madrugada deste sábado (21/10/2023). Isso segue a descoberta de oito das metralhadoras no Rio de Janeiro na quinta-feira (19). As armas roubadas, sendo cinco calibre .50 e quatro calibre 7,62, foram encontradas em um veículo no bairro Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio, que também era roubado.
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, revelou que a investigação indicou que o armamento estava destinado a ser entregue a criminosos entre sexta-feira (20) e sábado (21) na cidade de São Roque, interior de São Paulo. No entanto, durante a operação de recuperação, houve uma troca de tiros, mas os suspeitos conseguiram escapar.
“Somadas com as que foram encontradas no Rio de Janeiro, pelas nossas contas, faltam quatro .50 a serem encontradas. As investigações continuam”, disse Derrite à mídia. Até o momento, 17 das 21 metralhadoras roubadas foram recuperadas.
Em resposta ao furto, o Exército Brasileiro exonerou o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, diretor do Arsenal de Guerra. No entanto, ele permanecerá na ativa em outra unidade militar. O coronel Mário Victor Vargas Júnior assume o cargo de diretor do Arsenal de Guerra.
O furto das armas de alto calibre, incluindo as metralhadoras calibre .50, foi descoberto no último dia 10 de outubro e levantou preocupações sobre a segurança e controle do arsenal militar.
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