Um dos suspeitos envolvidos na morte de três médicos na semana passada está entre os alvos de uma operação policial realizada nesta segunda-feira (09/10/2023) no Rio de Janeiro. As investigações da Polícia Civil sugerem que os médicos foram mortos por engano, vítimas de um grupo criminoso chamado Sombra, ligado ao Comando Vermelho.
A linha principal de investigação da polícia indica que um dos médicos foi confundido com um inimigo do grupo Sombra, levando à sua morte na madrugada de quinta-feira (5). Durante o ataque a tiros, outros três médicos que estavam com ele foram baleados, resultando na morte de dois deles e deixando um ferido. O grupo estava em um quiosque na orla da Barra da Tijuca quando o atentado ocorreu.
José Renato Torres, secretário estadual de Polícia Civil, revelou que o grupo Sombra era composto por cinco pessoas, das quais quatro foram encontradas mortas horas após o assassinato dos médicos. Lideranças do Comando Vermelho teriam ordenado as mortes dos membros do Sombra, em parte devido à repercussão negativa do caso na mídia.
A prisão do último suspeito de envolvimento nos assassinatos dos médicos pode fornecer informações cruciais para esclarecer o crime. Torres destacou a importância de capturá-lo vivo para que ele possa colaborar com as investigações.
O caso ainda está em andamento, e evidências adicionais estão sendo analisadas para corroborar a linha de investigação atual. A operação desta segunda-feira também tem como alvo lideranças de facções criminosas relacionadas ao caso, mas os mandados não estão diretamente ligados às quatro mortes.
O crime
Os médicos ortopedistas Marcos de Andrade Corsato, Diego Ralf Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida estavam no Rio de Janeiro para um congresso internacional de cirurgia ortopédica. Na madrugada de quinta-feira (5), eles foram assassinados em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, próximo ao hotel onde ocorreu o congresso. Um quarto médico sobreviveu ao ataque.
Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), estava entre as vítimas mortas no quiosque. Representantes das famílias das três vítimas estiveram no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro para a liberação dos corpos.
O 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo (Mifas), que o grupo de médicos participava, cancelou sua cerimônia de abertura devido ao crime.
*Com informações da Agência Brasil.
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