Empresas de óleos vegetais planejam investir US$ 10 bilhões em biocombustíveis durante encontro com o presidente Lula

Na reunião, os empresários afirmaram que estão preparados para aumentar a mistura de biodiesel no diesel, conforme determinado pelo Conselho Nacional de Política Energética.
Na reunião, os empresários afirmaram que estão preparados para aumentar a mistura de biodiesel no diesel, conforme determinado pelo Conselho Nacional de Política Energética.

Nesta quarta-feira (08/11/2023), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado dos ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e da Casa Civil, Rui Costa, participou de uma reunião com representantes da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) e empresários do setor. Durante o encontro, o grupo de empresas anunciou planos de investir significativos US$ 10 bilhões em biocombustíveis nos próximos anos.

Os representantes da ABIOVE destacaram a atuação positiva do Governo Federal na área ambiental, atribuindo impactos positivos ao comércio de soja. A política ambiental resultou em uma redução de 48% no desmatamento na Amazônia entre janeiro e agosto deste ano, comparado ao mesmo período de 2022.

“Nos últimos anos, enfrentamos dificuldades para explicar o aumento do desmatamento e a inoperância do Governo Federal no combate a esse problema. Nos últimos dez meses, percebemos reflexos positivos da melhoria da política comercial, o que nos permite evitar explicações detalhadas sobre a origem de cada tonelada de soja produzida no Brasil, graças à responsabilidade deste governo”, afirmou Carlos Fávaro.

Quanto aos biocombustíveis, os empresários expressaram prontidão para aumentar a mistura de biodiesel no diesel, seguindo as diretrizes do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Após a elevação da mistura para 12% em abril, a previsão é alcançar 13% em 2024, 14% em 2025 e 15% em 2026. O biodiesel é um combustível biodegradável produzido a partir de fontes renováveis, sendo uma opção mais sustentável em comparação aos derivados de petróleo.

Além disso, alguns empresários manifestaram interesse em investir no programa brasileiro de conversão de pastagens degradadas em áreas produtivas, que o Governo Federal pretende lançar ainda este mês. Esse programa visa diversificar a matriz de produção de alimentos e energia.

No que diz respeito à logística, as empresas anunciaram planos de ampliar os investimentos em infraestrutura, especialmente em terminais portuários e ferrovias. Destacou-se o projeto da Ferrogrão, uma ferrovia que ligará a região produtora de grãos do Centro-Oeste ao estado do Pará, culminando no Porto de Miritituba. O licenciamento ambiental desse projeto ainda está pendente.

O ministro Carlos Fávaro resumiu a reunião como “uma bela demonstração de confiança do empresariado brasileiro na política agrícola do governo do presidente Lula,” destacando a importância dos investimentos e dos compromissos com a produção sustentável.


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