
A crise humanitária em Gaza atingiu um ponto crítico, com mais de 2,3 milhões de habitantes, sendo 1,7 milhão deslocados desde o ataque do Hamas em Israel, em 7 de outubro de 2023. O secretário-geral da ONU, António Guterres, enfatizou a urgência de um cessar-fogo humanitário imediato, declarando que o “número impressionante e inaceitável de vítimas civis” exige ação imediata. O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, condenou os “eventos horrendos” em Gaza, referindo-se aos ataques a escolas da ONU convertidas em abrigos e instando ao respeito pelas leis internacionais.
Segundo a Unrwa, cerca de 884 mil pessoas deslocadas internamente estão abrigadas em 154 instalações em Gaza. A organização denunciou ataques a colégios que serviam como abrigo, resultando em vítimas, enquanto as operações militares israelenses continuam em torno do Hospital Al-Shifa, descrito como uma “zona de morte”. A evacuação de bebês em estado crítico e a pressão para que civis busquem abrigo em meio aos ataques intensos ressaltam a gravidade da situação humanitária.
O chefe da Unrwa, Philippe Lazzarini, condenou os ataques como “simplesmente cruéis”, especialmente após o ataque à escola Al-Fakhoura, que deixou pelo menos 24 mortos. O líder da ONU, António Guterres, reforçou: “Isso precisa parar”. A OMS e parceiros humanitários ajudaram a evacuar bebês em estado crítico do Hospital Al-Shifa para o Hospital de Maternidade Al-Helal Al-Emirati. Volker Türk destacou que, independentemente dos avisos, Israel tem a obrigação de proteger civis onde quer que estejam.
*Com informações da ONU News.
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