Presidente Lula lança programa de recuperação de pastagens antes da COP-28

Programa visa regenerar áreas degradadas no Brasil e será lançado antes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
Programa visa regenerar áreas degradadas no Brasil e será lançado antes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está programando o lançamento de um ambicioso programa de recuperação e conversão de pastagens degradadas no Brasil. O anúncio está previsto para o dia 22 de novembro de 2023 em um evento no Palácio do Planalto. O programa visa regenerar até 40 milhões de hectares de pastagens degradadas em um período de 10 a 15 anos, o que representa uma área equivalente a 40 milhões de estádios de futebol.

A iniciativa tem como objetivo melhorar a produtividade das terras e promover o uso sustentável de áreas que já foram impactadas pela atividade humana e por fatores naturais. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou a importância do programa durante o 6º Fórum Brasil de Investimento 2023. Ele mencionou que a regeneração dessas áreas exigirá investimentos, estimando que cerca de US$ 120 bilhões serão necessários para essa empreitada.

O governo planeja oferecer oportunidades de financiamento para os produtores rurais por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco do Brasil, instituições com experiência no agronegócio. Além disso, instituições financeiras privadas também podem se envolver no financiamento do programa.

O lançamento do programa de recuperação de pastagens ocorre antes da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-28), que acontecerá em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, entre 30 de novembro e 12 de dezembro. O presidente Lula deverá participar da COP-28 e, junto com uma delegação brasileira, destacará as iniciativas do Brasil para combater as mudanças climáticas, incluindo o programa de recuperação de pastagens.

O Brasil é conhecido por sua vasta área de pastagens naturais e plantadas, que totalizam aproximadamente 160 milhões de hectares. No entanto, uma parcela significativa dessas áreas está em condições intermediárias ou de degradação severa. A regeneração dessas pastagens não apenas impulsiona a produtividade agrícola, mas também contribui para a conservação ambiental, reduzindo a necessidade de desmatamento.

A COP-28 deverá abordar a implementação do Acordo de Paris (2015) e analisar o compromisso do Brasil em limitar o aumento da temperatura média global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

*Com informações da Agência Brasil.


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