Na sequência das investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF) na operação Trapiche, cujo foco é apurar possíveis recrutamentos de brasileiros para atividades extremistas, novos detalhes sobre a operação e os suspeitos vêm à tona. Um dos brasileiros presos na ação informou às autoridades que sua viagem ao Líbano tinha o intuito de estabelecer negócios comerciais envolvendo ouro e agrotóxicos, conforme informações da coluna de Bela Megale no jornal O Globo. O suspeito negou qualquer ligação com o Hezbollah durante seu depoimento. Sua prisão ocorreu no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, enquanto o segundo brasileiro detido permaneceu em silêncio.
Outro indivíduo que foi alvo das buscas na operação admitiu ter sido recrutado pelo grupo, que, além dos brasileiros, envolve ainda um sírio e um libanês que possuem mandados de busca pendentes, visto que se encontram no Líbano e têm nacionalidade brasileira. De acordo com fontes, a PF vem monitorando o grupo desde dezembro do ano passado, antes de receber alertas dos serviços de inteligência internacionais. Informações recentes levaram a polícia a intensificar a vigilância sobre as atividades do grupo.
A investigação teve acesso a imagens que incluem possíveis alvos do grupo terrorista, como sinagogas e a Embaixada israelense. A operação da PF gerou tensão nas relações entre o governo brasileiro e a Embaixada de Israel em Brasília. O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que “nenhuma força estrangeira manda na PF” em resposta às observações de Israel sobre a operação antiterrorista. O embaixador de Israel, Daniel Zonshine, mencionou que os ataques poderiam ocorrer no Brasil devido à presença de apoiadores para tais atos.
*Com informações da Sputnik News.
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