Novas alegações surgiram envolvendo o Exército de Israel durante os ataques do Hamas, sugerindo a possível aplicação do controverso “protocolo Hannibal”. Segundo investigação do jornal israelense Yedioth Ahronoth, publicada na última sexta-feira (12/01/2024), o protocolo, teoricamente extinto em 2016, poderia ter sido usado em ações que resultaram em consequências para civis israelenses.
O “protocolo Hannibal”, concebido em 1986 após o sequestro de soldados israelenses pelo Hezbollah, visava evitar a captura de soldados a qualquer custo, mesmo que isso implicasse na morte dos próprios militares sequestrados. A investigação aponta falhas no sistema de comando, comunicação e ordens para impedir o retorno de membros do Hamas à Faixa de Gaza “a qualquer custo”, o que poderia ter autorizado o uso de força contra veículos, mesmo na presença de civis.
Embora não tenha havido menção explícita ao nome “Hannibal”, a reportagem levanta dúvidas sobre a efetiva abolição do protocolo, desafiando garantias anteriores do Exército. O incidente citado entre os assentamentos de Otaf e a Faixa de Gaza, onde 70 veículos foram alvejados, destaca-se, trazendo questionamentos sobre o número de reféns civis afetados.
Questionado sobre as alegações, o Exército de Israel ressaltou o contexto de guerra e prometeu uma investigação detalhada quando a situação operacional permitir. O kibutz de Be’eri também é mencionado, indicando alegações de ataques a uma casa, mesmo após informação sobre a presença de terroristas e reféns.
O jornal Haaretz, em editorial, pede uma investigação imediata sobre as ações do Exército, destacando a importância das respostas para os familiares dos reféns e o público em meio ao conflito em curso, onde 136 reféns permanecem nas mãos do Hamas após 95 dias.
*Com informações da Sputnik News.
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