O Brasil atingiu a preocupante marca de 512 mil casos prováveis de dengue em 2024, além de registrar 75 mortes confirmadas pela doença, conforme informações atualizadas pelo Ministério da Saúde até esta terça-feira (13/02/2024). Outros 340 óbitos estão sob investigação. O aumento significativo dos casos é atribuído a uma série de fatores, incluindo as condições climáticas favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, como o calor intenso e as chuvas intensas, possíveis efeitos do fenômeno El Niño. Além disso, o ressurgimento dos sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue no Brasil contribui para esse cenário preocupante.
No Nordeste, a Bahia se destaca com o maior coeficiente de incidência de casos prováveis, o que demanda uma ação urgente por parte das autoridades de saúde e da população em geral. A Prefeitura de Feira de Santana, por exemplo, alerta os cidadãos para redobrarem os cuidados e evitarem o acúmulo de água parada em recipientes, visto que estes podem se tornar criadouros do mosquito transmissor da dengue.
Durante o verão, os ovos do mosquito podem permanecer viáveis em ambientes secos por longos períodos, e quando entram em contato com a água, reiniciam o ciclo de vida do mosquito, que inclui as fases de larva, pupa e adulto, quando se torna apto a voar e transmitir os vírus.
Diante desse cenário, os agentes de combate a endemias intensificam suas ações de orientação à comunidade, visando manter os ambientes livres de possíveis criadouros do mosquito. Além disso, realizam o bloqueio da cadeia de transmissão do vetor e aplicam larvicidas nos locais propícios à proliferação do Aedes aegypti.
A Prefeitura de Feira de Santana disponibiliza recursos para auxiliar no controle da dengue, como o aplicativo Fala Feira e o número 156, através dos quais os moradores podem solicitar a visita dos agentes de endemias em suas residências.
A população deve ficar atenta aos sintomas da dengue, como febre, dor de cabeça e no corpo, além de procurar imediatamente uma unidade de saúde ao apresentar sinais da doença. Nos casos mais graves, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes e queda de pressão, é recomendável procurar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou as policlínicas municipais para receber atendimento médico especializado.
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