O Brasil enfrenta uma grave crise de saúde pública devido à dengue, com mais de um milhão de casos prováveis relatados até o momento em 2024, conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Além disso, foram confirmadas 214 mortes causadas pela doença, enquanto outros 687 óbitos estão sob investigação.
O Painel de Monitoramento das Arboviroses revela que o coeficiente de incidência da dengue no país atingiu a preocupante marca de 501 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Entre os afetados, 55,4% são mulheres, e a faixa etária mais atingida situa-se entre 30 e 39 anos.
Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis, com 352.036 registros, enquanto o Distrito Federal apresenta o coeficiente de incidência mais alto, com 3.612,7 casos por 100 mil habitantes. A situação é tão crítica que o DF e outros seis estados já decretaram emergência em saúde pública devido à explosão de casos de dengue.
A falta de recursos na área da saúde fica evidente com relatos de pacientes que enfrentam dificuldades para receber atendimento adequado. O caso de Januário da Cruz Silva, que teve de parar de trabalhar devido à dengue e enfrentou longas horas de espera por atendimento médico, reflete uma realidade preocupante. Situações similares foram vivenciadas por outras famílias, como a de Glaucilene Cardoso, cuja filha foi diagnosticada com dengue e COVID-19.
Diante desse cenário alarmante, o Ministério da Saúde promoverá no próximo sábado (2) o Dia D de combate à dengue, com ações voltadas para conscientização e prevenção da doença. O desafio é grande, mas é essencial que a população esteja alerta e adote medidas preventivas para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti e evitar a propagação da dengue.
*Com informações da Agência Brasil.
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