O preço da guerra e o impacto devastador do conflito entre Rússia e Ucrânia

Infográfico apresenta dados sobre o custo da guerra entre a Rússia e Ucrânia.
Infográfico apresenta dados sobre o custo da guerra entre a Rússia e Ucrânia.

A persistente guerra entre a Rússia e a Ucrânia, desencadeada em janeiro de 2022, já ceifou mais de 10 mil vidas, deixou 20 mil feridos e forçou o deslocamento interno de 2 milhões de pessoas, conforme registros da ONU. Contudo, além do impacto humano devastador, a invasão russa lançou ambas as nações em um abismo econômico, com prejuízos estimados em mais de 200 bilhões de dólares.

O site Price of War, valendo-se de dados procedentes de fontes renomadas como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional e o Stockholm International Peace Research Institute, realiza simulações que evidenciam os danos provocados pela guerra na Ucrânia. Segundo suas análises, a guerra provocou uma queda de 15% no PIB ucraniano, uma elevação de 40% na inflação, um aumento de 25% na dívida pública e uma redução de 50% nos investimentos estrangeiros. Paralelamente, a crise humanitária desencadeada pela guerra trouxe consigo escassez aguda de alimentos, água, medicamentos e combustíveis.

A Rússia, por sua vez, não escapou ileso aos efeitos colaterais do conflito, sendo alvo de sanções econômicas por parte da União Europeia, Estados Unidos e outros países. O site estima que a guerra acarretou uma retração de 10% no PIB russo, um aumento de 20% na inflação, um acréscimo de 15% na dívida pública e uma diminuição de 30% nos investimentos estrangeiros. Adicionalmente, as despesas militares russas ultrapassaram a cifra de 100 bilhões de dólares, sem contar as perdas substanciais de equipamentos e pessoal.

Considerada a mais significativa crise de segurança na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, a guerra na Ucrânia ameaça a estabilidade do continente e reverbera globalmente. Apesar das incansáveis tentativas diplomáticas, as negociações de paz encontram-se estagnadas, e o cessar-fogo, acordado em fevereiro de 2022, é frequentemente violado. A comunidade internacional, em uníssono, insta as partes envolvidas a respeitarem o direito internacional e os direitos humanos, buscando uma solução pacífica e duradoura para o conflito.


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