Na mais recente sessão do Senado dos EUA, realizada nesta quarta-feira (07/02/2024), um projeto de lei de financiamento suplementar de US$ 118 bilhões (R$ 586,3 bilhões), destinado à assistência à Ucrânia e a Israel, juntamente com reformas de imigração e medidas de segurança nacional, foi rejeitado. O texto, elaborado após meses de negociações bipartidárias, enfrentou uma votação acirrada, terminando com 49 votos a favor e 50 votos contra, insuficientes para a aprovação necessária de 60 votos. O líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, votou contra o projeto para permitir sua revisão, destacando as divisões e desafios na formulação de políticas cruciais.
O projeto de lei vetado, originalmente proposto pela administração Biden em outubro, previa um financiamento de US$ 95,34 bilhões (R$ 175,6 bilhões), com mais de US$ 60 bilhões (R$ 298 bilhões) destinados à Ucrânia e US$ 14 bilhões (R$ 69,5 bilhões) a Israel. No entanto, as divergências sobre as medidas de segurança nas fronteiras e outras questões cruciais levaram à sua rejeição. O Senado agora considerará uma revisão do projeto, que provavelmente manterá a assistência a Ucrânia e Israel, mas sem as reformas de imigração inicialmente propostas.
Após o resultado da votação, opiniões divergentes surgiram entre os legisladores. O senador republicano Mike Lee expressou sua oposição à continuidade do apoio à Ucrânia sem garantias de medidas de segurança nas fronteiras. Da mesma forma, o senador J. D. Vance criticou o que chamou de “falso acordo” e a falta de tempo para uma revisão mais minuciosa do projeto. As discussões em torno deste projeto de lei refletem as complexidades das relações internacionais e das políticas internas nos Estados Unidos, destacando a importância das decisões do Senado em questões de financiamento e segurança global.
*Com informações da Sputnik News.
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