O ex-presidente Jair Bolsonaro, em resposta ao ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou a ideia de buscar asilo político durante seu período na Embaixada da Hungria em Brasília, no mês passado. Após o jornal The New York Times noticiar sua estadia entre os dias 12 e 14 de fevereiro de 2024, Bolsonaro foi solicitado pelo ministro a prestar esclarecimentos. A defesa do ex-presidente enfatizou a improbabilidade de tal solicitação, especialmente considerando as medidas cautelares impostas por Moraes relacionadas à Operação Tempus Veritatis. De acordo com os advogados, Bolsonaro sempre manteve diálogo com as autoridades húngaras, refutando quaisquer insinuações sobre um possível pedido de asilo diplomático.
A publicação do The New York Times analisou evidências, incluindo imagens de câmeras de segurança e imagens de satélite, que indicam a chegada de Bolsonaro à embaixada na tarde de 12 de fevereiro e sua saída na tarde de 14 de fevereiro. Durante sua estadia, a embaixada estava relativamente desocupada, com a maioria dos funcionários húngaros de férias e a estadia coincidindo com o período do feriado de carnaval.
Moraes estabelece prazo para PGR se pronunciar sobre Caso Bolsonaro na Embaixada
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu um prazo de cinco dias para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar a respeito dos esclarecimentos prestados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no caso da sua permanência na Embaixada da Hungria. Após receber o parecer da PGR, o ministro analisará o caso em questão. A defesa de Bolsonaro já havia afirmado anteriormente que seria “ilógico” sugerir que o ex-presidente buscasse asilo político durante seu período na embaixada, em resposta a uma solicitação de esclarecimentos feita por Moraes. Essa medida ocorreu após o jornal The New York Times relatar a estadia de Bolsonaro na embaixada entre os dias 12 e 14 de fevereiro deste ano. Tal acontecimento se deu pouco após a apreensão do passaporte de Bolsonaro, ordenada por Moraes em meio à Operação Tempus Veritatis, que investiga possíveis tentativas de golpe de Estado após as eleições de 2022. A relação próxima entre Bolsonaro e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, também é mencionada, destacando encontros anteriores entre ambos.
*Com informações da Agência Brasil.
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