Paralisação no SAMU de Feira de Santana: Comissão de Servidores encontra portas fechadas na busca por diálogo

Representantes dos servidores do SAMU enfrentam resistência da coordenadora do órgão e do prefeito municipal para discutir problemas estruturais, alerta vereador.
Representantes dos servidores do SAMU enfrentam resistência da coordenadora do órgão e do prefeito municipal para discutir problemas estruturais, alerta vereador.

Na iminência de uma paralisação no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) marcada para esta quinta-feira (28/03/2024), a busca por diálogo entre os servidores e as autoridades responsáveis esbarra em obstáculos. O prefeito municipal, Colbert Martins Filho, e a coordenadora do órgão, Maysa Macedo, até o momento, não receberam representantes dos trabalhadores para tratar dos problemas que motivaram a categoria a suspender suas atividades. O alerta foi lançado durante sessão na Câmara Municipal nesta terça-feira (27), pelo vereador Jhonatas Monteiro (PSOL).

Jhonatas Monteiro expressou sua preocupação com a crise enfrentada pelo SAMU, evidenciada em sua visita à sede do serviço, onde constatou diversas deficiências, como a ausência de um sistema informatizado de ocorrências e ambulâncias em condições precárias, com relatos de falta de materiais básicos. Além disso, apontou a sobrecarga de trabalho dos servidores, que chegam a realizar até 26 plantões por mês. O vereador lamentou a recusa da coordenadora em receber a comissão de trabalhadores para discutir os problemas estruturais, mesmo diante da iminência de uma possível paralisação do serviço.

Enquanto os representantes dos servidores encontram portas fechadas na busca por soluções, o líder governista na Câmara, José Carneiro, informou que está buscando uma audiência com o prefeito para que a representação dos trabalhadores possa apresentar suas demandas diretamente. O vereador Pedro Américo (UB) destacou a importância de debater questões administrativas relevantes, como a carga horária dos servidores, e pediu cautela para separar as questões estruturais dos eventuais problemas pessoais que possam surgir nas negociações.

Durante a discussão, o vereador Professor Ivamberg (PT) trouxe à tona uma denúncia de retaliação por parte do Governo Municipal contra um dos representantes dos servidores, alegando que a esposa deste teria sido demitida devido a pronunciamentos feitos na Tribuna da Câmara. Jhonatas Monteiro considerou o ocorrido como “gravíssimo” e exigiu uma investigação aprofundada sobre o assunto.


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