Anvisa mantém proibição ao cigarro eletrônico no Brasil

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforça veto à comercialização, fabricação e importação de cigarros eletrônicos.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforça veto à comercialização, fabricação e importação de cigarros eletrônicos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta sexta-feira (19/04/2024) manter a proibição aos cigarros eletrônicos no Brasil. A vedação, em vigor desde 2009, abrange a comercialização, fabricação, importação, transporte, armazenamento e propaganda desses produtos. Os cinco diretores votaram unanimemente pela continuidade da medida.

Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), também conhecidos como cigarros eletrônicos, vape, pod, e-cigarette, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido), permanecem alvo da proibição, inclusive para importação para uso pessoal ou em bagagem de mão.

Segundo a Anvisa, embora a norma não restrinja o uso individual, é proibido utilizar esses dispositivos em ambientes coletivos fechados. O descumprimento pode resultar em penalidades, como advertências, interdições, recolhimento e multas.

Dados do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel 2023) indicam que 4 milhões de pessoas já utilizaram cigarros eletrônicos no Brasil, apesar da proibição vigente.

O diretor-presidente da Anvisa e relator da matéria, Antonio Barra Torres, destacou que a decisão se baseia em evidências científicas e em experiências internacionais. Ele ressaltou o impacto à saúde e os riscos relacionados à produção, comercialização e uso desses dispositivos.

Barra Torres leu pareceres de associações científicas brasileiras, posicionamentos ministeriais e resultados de consultas públicas, reforçando a posição da diretoria em 2022. A Anvisa também apresentou ações para fortalecer o combate ao uso e circulação dos cigarros eletrônicos no Brasil.

Manifestações durante a reunião destacaram preocupações com os impactos à saúde pública e o potencial de aumento do consumo por jovens caso a proibição fosse revogada. Representantes da indústria tabagista argumentaram a favor da regulamentação, enquanto ex-fumantes alertaram sobre a dependência causada pelo uso desses dispositivos.

Desde 2009, a Anvisa proíbe a comercialização dos cigarros eletrônicos no Brasil, embora produtos ilegais continuem acessíveis online, em estabelecimentos comerciais e por meio de ambulantes.

*Com informações da Agência Brasil.


Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe to get the latest posts sent to your email.

Facebook
Threads
WhatsApp
Twitter
LinkedIn

Deixe um comentário

Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading

Privacidade e Cookies: O Jornal Grande Bahia usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso deles. Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte: Política de Cookies.