Nesta sexta-feira (19/04/2024), o governo federal apresentou uma proposta de reajuste de 9% para os servidores técnico-administrativos de universidades e institutos federais, em meio a uma greve que abrange boa parte do país. A medida, divulgada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), também inclui um aumento de 3,5% a partir de maio de 2026. A proposta faz parte de uma discussão mais ampla sobre a reestruturação da carreira, debatida durante a quarta reunião da Mesa Específica e Temporária.
Para o ano de 2024, o governo já havia formalizado uma proposta de reajuste nos benefícios concedidos aos servidores federais, incluindo um aumento significativo no auxílio-alimentação, no auxílio-saúde e no auxílio-creche. Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, se somados esses benefícios ao reajuste de 9% concedido no ano anterior e à proposta atual, os técnicos teriam um reajuste médio global de mais de 20% para a carreira.
Porém, os servidores técnico-administrativos da área de educação consideraram a proposta “irrisória e decepcionante”. Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), as negociações foram concentradas na carreira dos técnicos, enquanto a carreira dos docentes seria discutida posteriormente. O sindicato avalia que a proposta do governo mantém o congelamento salarial para 2024 e não atende às reivindicações dos servidores, o que pode levar à continuidade da greve. A decisão final será tomada após consultas às assembleias locais e à plenária nacional.
*Com informações da Agência Brasil.
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