Após uma videoconferência realizada na tarde deste domingo (14/04/2024), os chefes de Estado e de governo do G7 pediram que o Irã cesse seus ataques contra Israel e ameaçaram “tomar medidas” em caso de novas iniciativas iranianas de “desestabilização”. Do lado norte-americano, Washington diz que não quer uma guerra com Teerã, mas reiterou seu apoio ao Estado hebreu. União Europeia vai se reunir para discutir o assunto na terça-feira (16).
“Exigimos que o Irã e seus aliados cessem seus ataques e estamos prontos para tomar novas medidas agora, em caso de novas iniciativas de desestabilização”, indicou em comunicado o G7, grupo formado por Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão.
A reunião das principais potências mundiais foi convocada com urgência depois do Irã ter lançado um ataque noturno com mais de 200 drones e mísseis contra Israel, em resposta a um bombardeio contra o seu consulado em Damasco, no dia 1º de abril.
O ataque iraniano, sem precedentes, foi “frustrado”, segundo o Exército israelense. Já as autoridades de Teerã classificam a operação como um sucesso e afirmam terem se vingado do Estado hebreu.
O episódio suscitou reações da comunidade internacional. O presidente francês, Emmanuel Macron, condenou “nos termos mais fortes possíveis o ataque sem precedentes lançado pelo Irã contra Israel” e pediu a “contenção” das partes envolvidas, segundo uma mensagem publicada neste domingo na rede social X.
A chefe do governo italiano, Giorgia Meloni, também condenou a agressão e expressou a sua “grande preocupação com uma maior desestabilização”. O chefe de governo alemão, Olaf Scholz, alertou para o risco de “conflagração” na região, que poderia “cair no caos”, segundo a chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock. Após ter afirmado que a força aérea de seu país conseguiu abater “vários” drones iranianos durante o ataque, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, também pediu “calma” em um vídeo transmitido pelo seu gabinete pouco antes da reunião do G7.
O Conselho de Segurança da ONU se reúne neste domingo para discutir o ataque e os ministros das Relações Exteriores dos países da União Europeia discutirão o assunto na terça-feira (16), por videoconferência. O objetivo é de “contribuir para uma desescalada e a segurança na região”, escreveu o chefe da diplomacia do bloco, Josep Borrell na rede social X.
*Com informações da Rádio França Internacional (RFI).
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