A Acelen, empresa de energia da Mubadala Capital, tem avançado significativamente na gestão da Refinaria de Mataripe, com foco em desempenho ambiental e sustentabilidade. O vice-presidente de Operações da Acelen, Celso Ferreira, destacou essas iniciativas durante sua participação no Painel “Futuro do Refino e Petroquímica no N/NE” no Bahia Oil & Gas Energy, realizado na quarta-feira (22/05/2024).
Em sua apresentação, Ferreira sublinhou que o futuro do refino está ligado à segurança, confiabilidade, descarbonização, automação e integração comunitária. A Refinaria de Mataripe, a segunda maior do país, representa 14% da capacidade total de refino do Brasil e desempenha um papel crucial na economia do Nordeste e da Bahia.
Desde a aquisição da refinaria, há dois anos e meio, a Acelen investiu R$ 2 bilhões em revitalização e recuperação, aumentando a segurança e eficiência produtiva, além de melhorar os índices ambientais. Esses investimentos resultaram em uma redução de 37% na taxa de acidentes de trabalho, melhorias significativas em eficiência energética e hídrica, e avanços na descarbonização.
A refinaria reduziu suas emissões de CO2 em 7,5 toneladas, equivalente ao plantio de 626 hectares de árvores. A emissão de enxofre diminuiu em 11%, e a Acelen pioneiramente atingiu a pegada zero carbono na logística marítima, neutralizando duas grandes cargas de petróleo da África. Em 2023, o consumo total de água foi reduzido em 10%, representando uma economia de 1,4 bilhão de litros, suficiente para abastecer uma cidade de 30 mil habitantes por um ano. O consumo de energia elétrica caiu 12% em relação ao nível de aquisição em dezembro de 2021 e 7% frente a 2022, economizando 637 GWh, equivalente ao consumo de energia de todo o estado de Roraima. Além disso, a geração de resíduos foi reduzida em 30%, com uma diminuição de mais de 7 mil toneladas em relação a 2022.
Ferreira concluiu ressaltando que a Acelen continua a trilhar uma trajetória de eficiência à frente da Refinaria de Mataripe e que, com a Acelen Renováveis, a empresa se posiciona para ser um dos maiores produtores de biocombustíveis do mundo, utilizando a planta nativa brasileira, a macaúba.
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