A administração Biden está avaliando a possibilidade de permitir que a Ucrânia conduza ataques em território russo utilizando armas fornecidas pelos Estados Unidos, conforme relatado pelo jornal norte-americano Politico na quarta-feira (29/05/2024). Segundo o jornal, a Casa Branca está cada vez mais preocupada com a capacidade de Kiev de repelir os ataques russos, em particular após a última ofensiva russa na região de Carcóvia.
O jornal citou um alto funcionário da administração de Joe Biden, que afirmou que a questão está “sob consideração”. Até o momento, nenhuma decisão definitiva foi tomada sobre o assunto. As discussões refletem um aumento nas preocupações de Biden e sua equipe com a eficácia da defesa ucraniana contra as investidas russas.
Um documento interno do governo ucraniano, obtido pelo Politico, indica que as restrições atuais impostas pelos Estados Unidos “reduzem significativamente a eficácia da assistência dos parceiros”. Este documento sugere que a remoção dessas restrições poderia aumentar a capacidade defensiva e ofensiva da Ucrânia.
Em declarações na quarta-feira, 29 de maio, Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, afirmou que, embora Washington não incentive ataques fora das fronteiras ucranianas, reconhece o direito de Kiev de tomar decisões independentes em relação à sua autodefesa. Blinken assegurou que os Estados Unidos continuariam a fornecer os recursos necessários para que a Ucrânia possa se defender eficazmente.
Apesar dessas considerações, John Kirby, coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, reiterou na terça-feira, 28 de maio, que os Estados Unidos ainda não apoiam ataques com armas ocidentais contra a Rússia. Esta posição destaca a delicadeza do tema e a cautela da administração Biden em escalar o conflito para além das fronteiras ucranianas.
*Com informações da Sputnik News.
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