Indústria da Bahia alcança novos recordes em 2022, aponta IBGE

Setor industrial da Bahia registra crescimento significativo em unidades locais, pessoal ocupado, valor de transformação e produtividade, destacando-se no cenário nacional.
Setor industrial da Bahia registra crescimento significativo em unidades locais, pessoal ocupado, valor de transformação e produtividade, destacando-se no cenário nacional.

O setor industrial da Bahia revelou um desempenho robusto ao longo de 2022, marcando o terceiro ano consecutivo de expansão em diversos indicadores-chave. Segundo dados da Pesquisa Industrial Anual do IBGE (PIA-Empresa), iniciada em 2007, o estado alcançou um recorde histórico no número de unidades locais de empresas industriais, totalizando 6.189 unidades ativas em 2022, um aumento de 5,1% em relação ao ano anterior.

O crescimento não se limitou à quantidade de unidades, estendendo-se também ao número de pessoas empregadas no setor industrial baiano. Com um contingente de 248.096 trabalhadores em 2022, houve um incremento de 5,0% em comparação a 2021, representando o maior patamar em 16 anos.

Em termos de valor de transformação industrial (VTI), a indústria baiana gerou R$ 80,049 bilhões em 2022, um aumento de 5,4% em relação ao ano anterior, consolidando o estado como o sétimo maior VTI do país. Esse crescimento contribuiu para uma leve elevação na produtividade industrial, que atingiu R$ 322.652 por pessoa ocupada, também um recorde para a Bahia.

A expansão na Bahia reflete um panorama nacional de crescimento no setor industrial, com aumento no número de unidades locais em 24 das 27 unidades federativas. Apenas Santa Catarina, Espírito Santo e Pará apresentaram reduções no período.

Entre os segmentos que impulsionaram o crescimento na Bahia, destacam-se a extração de minerais não-metálicos, que aumentou suas unidades locais em 66,3%, e a fabricação de preparação de couros e artefatos de couro, que registrou um crescimento de 19,5% no pessoal ocupado.

Apesar dos avanços, a Bahia continuou a perder participação no valor gerado pela indústria do Nordeste pelo quarto ano consecutivo, passando de 39,5% em 2021 para 36,1% em 2022. Essa tendência aponta para mudanças no cenário regional, com estados como Pernambuco e Maranhão ganhando espaço na contribuição total do Nordeste.


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