Na segunda-feira (08/07/2024), o comandante do Exército Brasileiro, Tomás Ribeiro Paiva, reuniu-se com o ministro da Defesa Nacional da China, Dong Jun, em Pequim. Durante o encontro, Dong destacou a base sólida de cooperação e os amplos interesses comuns entre as forças armadas dos dois países, conforme relatado pela agência Xinhua. Ele instou ambas as nações a aprimorarem os intercâmbios e a fortalecerem a relação militar, levando-a a um novo patamar.
Tomás Paiva expressou o desejo do Exército Brasileiro de aprofundar a comunicação e a cooperação com o homólogo chinês em diversos campos. Além do encontro com Dong, o comandante brasileiro também teve uma audiência com o comandante da força terrestre do Exército de Libertação Popular (ELP) da China e visitou a 3ª Divisão de Guardas do ELP e a Universidade de Defesa Nacional.
A visita de Tomás Paiva à empresa chinesa Norinco está programada para esta quinta-feira (11). A Norinco, fundada em 1980, é uma fabricante de armamentos que produz desde drones e mísseis até armas leves e munição. A empresa também atua na engenharia civil, com projetos de grande porte em países como Iraque e Croácia, como parte da Iniciativa Cinturão e Rota.
As negociações entre a Norinco e a Avibras, empresa brasileira em recuperação judicial há dois anos, estão sendo acompanhadas de perto pelo governo Lula. Além da Norinco, a australiana DefendTex e uma empresa dos Emirados Árabes Unidos também demonstraram interesse na Avibras. A Norinco expressou formalmente seu interesse em uma carta enviada ao governo brasileiro no dia 13 de junho, após a desistência temporária da DefendTex, anunciada pelo ministro da Defesa, José Múcio.
A eventual participação da Norinco na Avibras não é vista como surpreendente, uma vez que a indústria bélica chinesa já participa regularmente de licitações brasileiras. No passado, a Norinco perdeu licitações de fornecimento de obuseiros devido a divergências de calibre e de veículos blindados para a Itália. Atualmente, o Brasil diversifica seus fornecedores de armamentos, adquirindo helicópteros dos Estados Unidos e negociando o sistema de artilharia antiaérea Akash com a Índia.
*Com informações da Sputnik News.
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