O Festival Internacional do Chocolate e Cacau de Ilhéus, também conhecido como Chocolat Bahia 2024, teve início na noite de quinta-feira (18/07/2024), no Centro de Convenções de Ilhéus. Com o apoio do Governo do Estado, o evento reúne cerca de 200 produtores e mais de 100 marcas de chocolates originários do Sul da Bahia, região conhecida pela sua produção de cacau.
O festival inclui uma variedade de atividades além da exposição e comercialização de produtos, como o Fórum do Cacau, Choco Day, Cozinha Show, Cozinha Kids, Rodadas de Negócios, Atelier do Chocolate e apresentações de artistas regionais. Os visitantes têm acesso ao evento através de um Tunel Sensorial, que proporciona uma experiência imersiva simulando a entrada em uma fazenda de cacau cabruca.
O secretário de Agricultura, Wallison Tum, ressaltou que o Governo do Estado tem se empenhado em fortalecer a produção cacaueira na região. “O festival é um evento que incentiva investimentos na produção de amêndoas de qualidade e consolida o sul da Bahia como a capital brasileira de chocolates de origem”, declarou Tum.
No festival, o Governo da Bahia está presente com várias atividades, incluindo o Empório da Agricultura Familiar, que oferece produtos de 27 territórios da Bahia, com itens como doces, geléias, licores e queijos. O secretário de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso, destacou que 70% dos produtores de cacau são agricultores familiares e que o evento apoia uma cultura que gera emprego e renda.
Jeandro Ribeiro, da Companhia de Ação Regional, destacou o papel do festival como vitrine para a agricultura familiar e uma oportunidade para negócios de cooperativas e associações de produtores.
Outro destaque do festival é o estande da Economia Solidária, coordenado pelo Cesol-Litoral Sul, que apresenta produtos de associações regionais e oferece apoio para capacitação e comercialização. O secretário de Trabalho, Emprego e Renda, Davidson Magalhães, ressaltou a importância do evento na divulgação da região e na comercialização de produtos da economia solidária.
O festival também promove o artesanato e o turismo da Bahia, com estandes que divulgam atrações turísticas e apresentam obras de artesanato. O secretário de Turismo, Maurício Bacelar, enfatizou o impacto positivo do evento na promoção do turismo e no desenvolvimento econômico regional, citando a Estrada do Chocolate, uma iniciativa do Governo do Estado.
A Secretaria de Educação está representada no festival com estandes das fábricas-escolas de chocolate, onde professores e estudantes demonstram o processo de produção e apresentam produtos derivados de cacau. Outra novidade desta edição é a presença do Conjunto Penal de Itabuna, que exibiu artesanato produzido por reeducandos e os projetos voltados para a reinserção social.
Marco Lessa, coordenador do festival, afirmou que, ao longo de 13 anos, o evento contribuiu para a criação de cerca de 200 marcas de chocolates de origem, promovendo novas tecnologias, empreendedorismo e um modelo de produção sustentável no Sul da Bahia. O chocolate de origem, segundo Lessa, não é apenas um produto, mas remete a uma história celebrizada mundialmente por Jorge Amado.
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