Operação Firewall: Polícia Civil prende seis em investigação contra fraude bancária de R$ 40 milhões; Caso ocorre no Rio de Janeiro

Operação Firewall desmantela quadrilha especializada em crimes cibernéticos, resultando em seis prisões e identificação de prejuízo milionário.
Operação Firewall desmantela quadrilha especializada em crimes cibernéticos, resultando em seis prisões e identificação de prejuízo milionário.
Na manhã de  sábado (13/07/2024), a Polícia Civil, com apoio do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), iniciou a segunda fase da Operação Firewall, voltada contra uma quadrilha que realizava fraudes em agências bancárias. Até o momento, seis homens foram presos, um deles apontado como o líder do grupo criminoso. O prejuízo causado pelas ações dos criminosos chega a R$ 40 milhões em todo o país. Agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) saíram para cumprir 11 mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão.

Reinaldo Lion Barboza da Silva, conhecido como Reizinho, foi preso em sua residência em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, sendo acusado de ser o chefe do grupo criminoso. Entre os outros presos estão Sidnei Lucas Gomes da Silva de Almeida, operador financeiro da quadrilha, detido em Todos os Santos, e Devison Carlos Ferreira Paz, responsável pelo aliciamento de funcionários do Banco do Brasil, preso em Duque de Caxias. Também foram detidos Nelson Sampaio de Oliveira Junior, Romulo Andrade Nascimento da Silva e Andrey Oliveira de Azevedo.

Os investigados são acusados de associação criminosa e invasão de dispositivo eletrônico. As investigações começaram quando uma agência do Banco do Brasil em Duque de Caxias detectou um acesso estranho na rede interna. Analisando imagens das câmeras de segurança, identificou-se um eletricista terceirizado instalando um dispositivo nos cabos de internet.

A quadrilha, especializada em crimes cibernéticos, instalava dispositivos na rede interna ou adquiria credenciais de acesso ao sistema bancário, chegando a pagar R$ 100 mil por uma credencial. A Polícia Civil afirma que o grupo possui células em outros estados, incluindo São Paulo, Paraíba e Ceará. Os criminosos acessavam o sistema bancário para realizar operações como troca de biometria e atualização de fotos e documentos dos clientes, usando posteriormente técnicas de engenharia social para realizar saques e transferências de valores. O Banco do Brasil vem colaborando com as investigações e adotando medidas para bloquear a ação dos criminosos.

Os detidos serão encaminhados à SEAP, onde ficarão à disposição do Poder Judiciário, respondendo pelos crimes de associação criminosa e invasão de dispositivo informático.

*Com informações do Jornal O Globo.


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