Presidente Lula anuncia pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza no G20

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera o pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma iniciativa do G20 que visa conectar países para financiar políticas sociais em nações mais pobres.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera o pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma iniciativa do G20 que visa conectar países para financiar políticas sociais em nações mais pobres.

Na quarta-feira (24/07/2024), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conduz o pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza no Rio de Janeiro. Esta iniciativa, uma das prioridades da presidência brasileira do G20, visa estabelecer uma plataforma que conecte países para o financiamento de políticas sociais voltadas para nações em situação de pobreza.

A Aliança Global será oficialmente lançada durante a cúpula de novembro e passará a operar de forma independente a partir de 2025. A proposta busca criar uma rede entre países dispostos a patrocinar e oferecer suporte técnico para políticas públicas que tenham demonstrado sucesso em países desenvolvidos, com o objetivo de beneficiar nações mais pobres fora do G20.

Estrutura e regras

Durante a reunião no Rio de Janeiro, serão aprovados três documentos fundamentais para a operação da aliança. Esses documentos incluem a Declaração de Compromisso, que define as responsabilidades dos membros; as regras de adesão para novos países e a descrição dos projetos a serem financiados; e a estrutura de gestão para quando a aliança sair do âmbito do G20 em 2025. A aliança estará aberta para adesões adicionais além dos países membros do G20.

Dados e recursos

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgará dados atualizados sobre a fome global, destacando que 735 milhões de pessoas sofrem de fome, incluindo 135 milhões de crianças com menos de cinco anos. A aliança buscará financiar o combate à fome por meio de vários mecanismos, incluindo o acesso a fundos do Banco Mundial e redes de saques do Fundo Monetário Internacional (FMI), além de considerar a troca de dívidas por políticas sociais.

Os países mais afetados pela fome frequentemente enfrentam dificuldades fiscais que impedem investimentos em políticas sociais. A expectativa é que países contribuam com recursos adicionais de seus orçamentos. O governo brasileiro já recebeu indicações de apoio de alguns desses países, com adesões previstas até o lançamento oficial do programa.

*Com informações da RFI.


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