ABI Bahia convoca assembleias para discutir impasse com a Prefeitura de Salvador; Crise financeira ameaça futuro da instituição

No dia 28 de agosto, a Associação Bahiana de Imprensa realizará duas assembleias gerais para discutir a aprovação de contas e o impasse com a Prefeitura de Salvador relacionado aos contratos de aluguel do Edifício Ranulfo Oliveira.
No dia 28 de agosto, a Associação Bahiana de Imprensa realizará duas assembleias gerais para discutir a aprovação de contas e o impasse com a Prefeitura de Salvador relacionado aos contratos de aluguel do Edifício Ranulfo Oliveira.

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) convocou seus associados para duas assembleias gerais a serem realizadas no dia 28 de agosto de 2024. A primeira, de caráter ordinário, ocorrerá às 9h e terá como pauta a deliberação sobre as prestações de contas e o Relatório Anual de Atividades da entidade, referente ao período de 1 de julho do ano anterior até 30 de junho do ano corrente, conforme estabelecido no Estatuto da ABI. Já a segunda, de caráter extraordinário, será realizada às 11h, com o objetivo de discutir o impasse que a ABI enfrenta nas negociações com a Prefeitura de Salvador a respeito dos contratos de aluguel do Edifício Ranulfo Oliveira.

O edifício, situado no Centro Histórico de Salvador, é considerado um ícone da arquitetura modernista e o principal ativo da ABI. A situação delicada em torno das negociações com a Prefeitura tem afetado não apenas o funcionamento da sede da entidade, mas também os projetos desenvolvidos pela ABI, incluindo a Casa da Palavra Ruy Barbosa, que estão comprometidos ou inviabilizados.

A crise foi o tema central da reunião ordinária da Diretoria Executiva da ABI, realizada em 14 de agosto. No encontro, que ocorreu um dia após uma reunião com o secretário de Governo da Prefeitura, Cacá Leão, sem avanços significativos, a Diretoria decidiu pela convocação das assembleias. Segundo Ernesto Marques, presidente da ABI, a gravidade da situação exige a participação de todos os associados para a tomada de decisões que podem impactar diretamente o futuro da entidade.

Ernesto Marques destacou que, embora a ABI ainda esteja cumprindo todas as suas obrigações financeiras sem passivos, os prejuízos financeiros vêm se acumulando ao longo dos últimos oito anos devido ao descumprimento da cláusula de reajuste dos contratos de aluguel. Além disso, a ABI enfrenta perdas de oportunidades em editais e prejuízos à sua imagem, justamente em um momento em que deveria estar iniciando os preparativos para o centenário da entidade.

Diante da importância das decisões a serem tomadas, que envolvem o destino do Edifício Ranulfo Oliveira, a ABI considera essencial a realização das assembleias para definir os próximos passos e assegurar a continuidade de suas atividades e projetos.


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