O Conselho Federal de Medicina (CFM) emitiu, nesta sexta-feira (16/08/2024), uma orientação dirigida aos mais de 600 mil médicos brasileiros, solicitando atenção redobrada em relação a pacientes que apresentem sinais e sintomas de mpox. O órgão destacou a importância de que possíveis casos sejam prontamente comunicados às autoridades de vigilância sanitária, para que sejam monitorados e, se necessário, recebam os cuidados adequados.
Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) tenha declarado a mpox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), o CFM ressaltou que, conforme dados do Ministério da Saúde, o risco de contaminação no Brasil permanece baixo e a situação está sob controle. No ano de 2024, foram confirmados ou considerados prováveis 709 casos de mpox no país. Em 2022, o número de casos notificados chegou a aproximadamente 10 mil, com 16 óbitos registrados durante o período.
O CFM enfatizou que, apesar da situação controlada, é essencial manter o monitoramento contínuo dos casos para que as autoridades sanitárias possam adotar as medidas necessárias. Entre os sinais e sintomas da mpox listados pelo Conselho estão febre, dores no corpo e na cabeça, cansaço, aumento dos gânglios, erupções cutâneas, calafrios e fraqueza. As lesões na pele causam dor e coceira, podendo deixar cicatrizes em alguns casos.
O período de incubação da mpox, sem a manifestação de sintomas, varia de seis a 13 dias, mas pode se estender até 21 dias. Pacientes que recebem o diagnóstico positivo para a doença devem ser isolados, e aqueles que tiveram contato com essas pessoas também necessitam de monitoramento.
Em seu comunicado, o CFM afirmou que está acompanhando de perto os desdobramentos relacionados à mpox em sintonia com as autoridades brasileiras. O Conselho também se colocou à disposição para colaborar em iniciativas que visem à prevenção e ao tratamento dos casos no Brasil.
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