Estação de tratamento abandonada rompe e Embasa é notificada pela Agência Reguladora de Feira de Santana por crime ambiental

O rompimento de uma estação de tratamento de efluentes pela Embasa causou poluição e contaminação no rio Pojuca, levando à notificação da empresa por crime ambiental.
O rompimento de uma estação de tratamento de efluentes pela Embasa causou poluição e contaminação no rio Pojuca, levando à notificação da empresa por crime ambiental.

No último sábado (17/08/2024), um grave incidente ambiental ocorreu devido ao rompimento de uma estação de tratamento de efluentes administrada pela Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento), localizada na rua do Canal do Feira V, nas proximidades do Condomínio Santana Tower, na Avenida Fraga Maia, em Feira de Santana. O incidente gerou poluição significativa e ativou a resposta de autoridades locais.

A estação de tratamento, responsável pelo manejo dos efluentes do Condomínio Santana Tower, rompeu, liberando esgoto não tratado pela rua e contaminando o corpo hídrico mais próximo, um canal que deságua no rio Pojuca. Marcelo Grassi, diretor do Departamento de Licenciamento Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, informou que a situação é uma reincidência de problemas semelhantes envolvendo a Embasa. A denúncia foi recebida no sábado e a gravidade do crime ambiental foi confirmada pela equipe de fiscalização. Grassi destacou que a Embasa será notificada e terá que apresentar um plano de recuperação da área afetada. Medidas legais serão tomadas de acordo com o Código de Meio Ambiente de Feira de Santana.

A Agência Reguladora de Feira de Santana (Arfes) também está envolvida na investigação. Sérgio Portugal, diretor de Regulação Técnica da Arfes, relatou que a agência foi notificada no sábado e entrou em contato com a gerência da Embasa. Apesar das medidas paliativas adotadas pela empresa, o local foi encontrado sem energia elétrica e ainda inundado pelo esgoto. A Arfes está em processo de notificação formal da Embasa, exigindo explicações sobre a falta de energia e a resolução definitiva do vazamento. A agência pretende aplicar multas severas para evitar a repetição do incidente.

Moradores do Condomínio Santana Tower e das áreas vizinhas têm registrado queixas sobre a falta de manutenção da estação de tratamento e os impactos negativos à saúde pública e ao meio ambiente devido aos vazamentos recorrentes. Um morador da rua Alameda dos Oitis relatou que a estação está em estado de abandono e que os dejetos são lançados no rio sem tratamento adequado.

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