Ministra Margareth Menezes defende políticas públicas para economia criativa

Margareth Menezes durante a entrevista no Programa Sem Censura, da TV Brasil.
Margareth Menezes durante a entrevista no Programa Sem Censura, da TV Brasil.

Nesta terça-feira (06/08/2024), Margareth Menezes, Ministra da Cultura, participou do Programa Sem Censura, transmitido pela TV Brasil, onde defendeu a implementação de políticas públicas para promover a economia criativa no Brasil. Durante sua participação, Menezes destacou a importância de criar uma estrutura robusta que permita à economia criativa se retroalimentar e prosperar. Ela observou que, para isso, é necessário garantir ferramentas adequadas e promover a conscientização sobre o consumo da cultura nacional, que já alcança sucesso internacional.

Menezes comentou que o talento é individual, mas a produção artística depende de uma rede coletiva. Ela destacou a importância de um ecossistema que apoie e potencialize a produção cultural, desde artistas individuais até as cadeias de apoio que tornam a arte acessível ao público.

A ministra fez suas declarações enquanto o Rio de Janeiro sediava a 3ª Reunião do Grupo de Trabalho de Cultura do G20, evento que faz parte da presidência brasileira do G20. No evento, que ocorreu na Casa Firjan, representantes dos 19 países do grupo discutiram questões culturais. O seminário internacional sobre Políticas para Economia Criativa, que começará em 7 de agosto, promoverá o diálogo entre gestores e a sociedade civil, com participação de ex-ministros da Cultura e outros especialistas.

Menezes também anunciou o lançamento da Política Nacional de Economia Criativa, uma iniciativa coletiva que visa reconhecer e fomentar as diversas manifestações culturais e criativas no país. Ela destacou a relevância do setor cultural para a economia, que representa 3,11% do PIB brasileiro, e a importância de iniciativas como a Lei Rouanet, que permite a empresas e cidadãos destinarem parte de seus impostos para patrocínios culturais, gerando retorno significativo para a economia nacional.

A ministra mencionou ainda a transparência nas execuções das leis de incentivo cultural, como a Lei Paulo Gustavo e a Lei Aldir Blanc, e criticou a extinção do Ministério da Cultura durante o governo anterior. Ela afirmou que, apesar dos desafios, uma rede de apoio manteve a cultura brasileira viva.

A presidência brasileira do G20 focou em temas como combate à desigualdade, desenvolvimento sustentável e reforma da governança global. Menezes ressaltou que as discussões sobre patrimônio cultural e mudanças climáticas são cruciais para proteger e promover a cultura em um contexto global.

*Com informações da Agência Brasil.


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