A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA) assinou um novo contrato com a Associação Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA) para a gestão da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA). O contrato, no valor de R$ 26 milhões, será válido por 24 meses, a partir de 1º de outubro de 2024. A cerimônia de assinatura ocorreu na quarta-feira (25/09/2024), no Cine Teatro Solar Boa Vista, em Salvador, marcando a continuidade do trabalho iniciado pela ATCA desde 2017, quando assumiu a administração da orquestra.
O principal objetivo deste novo ciclo de gestão é fortalecer a interiorização da música clássica no estado, promovendo políticas públicas que ampliem o acesso à música de concerto fora da capital. O secretário de Cultura, Bruno Monteiro, enfatizou a importância dessa estratégia para aproximar a OSBA de novos públicos e oferecer uma nova perspectiva de vida para os jovens em diversas regiões da Bahia. “A riqueza artística da OSBA deve ser compartilhada com todos os baianos, especialmente no interior, levando cultura e oportunidades a novos públicos”, afirmou Monteiro.
Enquanto o Teatro Castro Alves (TCA) passa por reformas, o Cine Teatro Solar Boa Vista servirá como sede temporária da orquestra. A cerimônia de assinatura contou com a presença do presidente e da vice-presidente da ATCA, Annibal Porto e Lúcia Magalhães, respectivamente, além de músicos da OSBA e representantes de outras entidades culturais do estado.
Rose Lima, diretora artística do TCA, destacou a relevância da permanência da ATCA na gestão da OSBA, reconhecendo o sucesso do trabalho liderado pelo maestro Carlos Prazeres, que impulsionou a aproximação entre a música clássica e a música popular, alcançando um público mais amplo. “A gestão de Prazeres trouxe avanços significativos para a orquestra nos últimos dez anos, conectando a OSBA ao público baiano e gerando impactos positivos no cenário cultural do estado”, ressaltou Lima.
O maestro Carlos Prazeres também expressou satisfação com a renovação do contrato, enfatizando o papel da OSBA como um patrimônio cultural do povo baiano. “Esta assinatura é um incentivo para continuarmos levando a música de concerto ao povo da Bahia. A OSBA é uma orquestra que pertence à sociedade e permanece conectada com ela. É uma grande satisfação poder continuar com esse trabalho”, declarou o maestro.
A OSBA foi fundada em 30 de setembro de 1982 e é um corpo artístico estável do Teatro Castro Alves, principal equipamento cultural do estado, vinculado à Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb). Desde 2011, a orquestra tem sido regida pelo maestro Carlos Prazeres, que, ao longo de sua gestão, ampliou a visibilidade da OSBA e trouxe grandes nomes da música clássica, como Luciano Pavarotti, Montserrat Caballé e Nelson Freire, para apresentações junto à orquestra.
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