A secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, realizou uma reunião com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Marcus Presidio, e o conselheiro Gildásio Penedo, com o intuito de discutir os avanços e os desafios enfrentados na gestão da saúde pública no estado. O encontro, que ocorreu nesta segunda-feira (23/09/2024) em um ambiente de colaboração, teve como foco principal a apresentação das melhorias implementadas no sistema de saúde e a busca de soluções para os obstáculos ainda existentes.
Durante a reunião, a secretária Roberta Santana destacou a abertura de 3.168 novos leitos de hospital, a realização de 370 mil cirurgias eletivas e a entrega de 343 ambulâncias, além de mais de 15 mil equipamentos hospitalares aos municípios baianos nos últimos 18 meses. A secretária enfatizou a importância desses dados para a transparência da gestão, afirmando:
“Agradecemos a presença do presidente do Tribunal de Contas. Apresentamos os dados da gestão e as ações que implementamos para ampliar a rede assistencial, demonstrando a quantidade de leitos abertos, as tecnologias que otimizaram o processo e os 220 médicos reguladores envolvidos, reforçando a transparência do processo”.
Desde o início do ano, a Central Estadual de Regulação tem atendido mais de 219 mil solicitações de pacientes oriundos dos 417 municípios da Bahia. O desempenho da Central é notável, com 50% dos pacientes sendo transferidos em até 24 horas e 80% recebendo atendimento em até 72 horas, evidenciando a eficácia do sistema em atender a demanda.
O presidente do TCE, Marcus Presidio, avaliou o encontro como extremamente positivo e ressaltou a relevância do diálogo entre o Tribunal e os gestores da saúde. Ele afirmou: “A visita foi extremamente positiva. Isso vai ao encontro do momento em que o Tribunal de Contas está vivendo, que é a aproximação com gestores para entender os problemas da sociedade baiana e das políticas públicas”.
O conselheiro Gildásio Penedo também reconheceu os avanços significativos na gestão da saúde pública, porém ressaltou a necessidade de atenção para os desafios persistentes, especialmente em relação ao aumento da demanda pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e às dificuldades enfrentadas pelos municípios de menor porte econômico. Penedo destacou a importância de estratégias que contemplem a realidade das comunidades e a capacidade de atendimento das instituições de saúde.
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