A abertura do mercado chinês para as uvas brasileiras, anunciada em 20 de março de 2024 durante encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping, marca um novo capítulo para a fruticultura baiana. Com esta conquista, o estado da Bahia, segundo maior exportador de uvas do Brasil, logo após Pernambuco, tende a consolidar sua posição como um dos principais produtores e exportadores da fruta no país.
Em 2023, a Bahia exportou 22 mil toneladas de uvas, com destinos como a Europa e os Estados Unidos, movimentando mais de 54 milhões de dólares. Com a abertura do mercado chinês, um dos maiores consumidores de uvas premium do mundo, a expectativa é que esses números aumentem de maneira significativa. No ano passado, a China destinou cerca de 480 milhões de dólares à compra de uvas de outros países, o que reforça o potencial da Bahia no novo cenário comercial.
De acordo com Wallison Tum, secretário da Agricultura da Bahia, a inclusão da uva baiana no mercado chinês é uma conquista estratégica. “A China é um mercado importante para a agricultura baiana e vamos incluir a nossa uva nesse rol. Esse feito é resultado de um trabalho conjunto entre o Governo do Estado, produtores e entidades do setor”, afirmou. Tum destacou ainda que, com o apoio de políticas públicas e investimentos em tecnologia, o estado está pronto para atender à demanda chinesa e continuar fortalecendo o agronegócio local.
O Vale do São Francisco, principal região produtora de uvas da Bahia, se destaca pela alta qualidade de sua produção, com até duas safras e meia por ano. A região é reconhecida por atender aos mais rigorosos padrões internacionais de qualidade, com uma infraestrutura moderna e produtores altamente qualificados, garantindo a produção contínua, com fitossanidade atestada e entrega de produtos frescos e saborosos.
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