Conflito em Gaza já resulta em quase 45 mil mortes em 14 meses de ataques israelenses

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza informou neste sábado (14) que, desde o início do conflito com Israel, em outubro de 2023, quase 45 mil palestinos perderam a vida devido aos ataques israelenses. Além disso, mais de 106 mil pessoas ficaram feridas desde o início da ofensiva. Nos últimos dias, pelo menos 55 pessoas foram mortas em ataques aéreos e terrestres israelenses.
Nos últimos dias, pelo menos 55 pessoas foram mortas em ataques aéreos e terrestres israelenses.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza divulgou, neste sábado (14/12/2024), que o número de mortos no enclave palestino chegou a 44.930 desde o início do conflito com Israel, em outubro de 2023. O ataque do Hamas contra o Estado israelense, ocorrido em 7 de outubro de 2023, foi o marco inicial da escalada de violência que resultou em uma ofensiva militar israelense com ataques aéreos e terrestres contínuos. De acordo com o comunicado da pasta, nas últimas 24 horas, 55 palestinos perderam a vida devido aos ataques do Exército israelense.

Além das mortes, o número de feridos em Gaza desde o início da ofensiva já ultrapassou 106 mil, conforme os dados do Ministério da Saúde local. A maioria das vítimas fatais são mulheres e crianças, segundo um relatório recente da Organização das Nações Unidas (ONU), que indicou que aproximadamente 70% das mortes em Gaza envolvem civis que não participavam diretamente do confronto.

A resposta do governo israelense, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, tem sido de continuidade dos ataques. Netanyahu declarou, em outubro passado, que a operação militar israelense seguiria em curso até que todos os objetivos estabelecidos pelo governo israelense fossem cumpridos. Esse posicionamento tem sido amplamente criticado por organizações internacionais e governos, que pedem um cessar-fogo imediato para permitir a assistência humanitária e aliviar os danos à população civil.

A situação em Gaza tem gerado um amplo debate internacional sobre os direitos humanos e a responsabilidade das partes envolvidas no conflito. Enquanto muitos criticam a resposta militar israelense, destacando a alta quantidade de vítimas civis, o governo de Netanyahu segue insistindo em sua estratégia de intensificação das operações militares, que também se expandiram para outros territórios, como o Líbano, Síria, Irã e Iémen.

*Com informações da Sputnik News.


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