Conselheiro Marcel Fukayama destaca papel do Brasil no cenário global em plenária do CDESS

Em participação na 4ª plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), realizada no Itamaraty, em Brasília, no dia 12 de dezembro, Marcel Fukayama, conselheiro do CDESS, afirmou a necessidade de um entendimento coletivo sobre o Brasil que se deseja construir. A plenária reuniu representantes do governo, da sociedade civil e do setor privado para discutir desafios globais e o papel do Brasil no cenário internacional. Fukayama também entregou ao Vice-Presidente Geraldo Alckmin um documento com propostas estratégicas para a governança global.
Marcel Fukayama, conselheiro do CDESS e coordenador da coalizão G20 pelo Impacto.

A 4ª plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS) ocorreu no Itamaraty, em Brasília, no dia 12 de dezembro de 2024, e contou com a presença de diversas lideranças do governo, da sociedade civil e do setor privado. O evento teve como foco a reflexão sobre os desafios globais e o papel do Brasil no cenário internacional, abordando temas como desigualdade, democracia, sustentabilidade e a posição do país nas discussões sobre mudanças climáticas, governança global e justiça social.

Durante sua participação, Marcel Fukayama, conselheiro do CDESS e coordenador da coalizão G20 pelo Impacto, refletiu sobre os avanços feitos e a necessidade de um esforço coletivo para construir o Brasil desejado. “Precisamos entender o Brasil que queremos ser”, afirmou Fukayama, destacando que o caminho a seguir envolve a união entre sociedade, mercado e poder público. O conselheiro entregou ao Vice-Presidente Geraldo Alckmin o documento “Contribuições do CDESS ao G20”, que contém propostas para enfrentar questões como desigualdade, justiça climática e reforma da governança global.

A plenária foi marcada pela apresentação de diversas iniciativas e propostas. A mesa inicial, liderada pelo Vice-Presidente Geraldo Alckmin, focou em temas como as desigualdades sociais, a sustentabilidade e o fortalecimento da democracia no Brasil. Grupos de trabalho também discutiram temas estratégicos, como a redução do spread bancário, iniciativas para combater a desigualdade racial, e a viabilidade de um programa de Renda Básica Universal.

Além disso, importantes avanços foram anunciados, como a sanção do Projeto de Lei do Mercado de Carbono e a posse do Conselho Nacional de Projetos Tecnológicos de Alto Impacto, marcando um compromisso do governo com a transição energética e a bioeconomia.

Fukayama também ressaltou o papel pioneiro do Brasil no G20, destacando iniciativas como a criação do G20 Social, que ampliou a participação social nas discussões globais, e a Aliança Global contra a Fome. Ele enfatizou que, com a proximidade da COP30, o Brasil tem uma oportunidade crucial para liderar as discussões sobre a emergência climática. Fukayama reiterou que é essencial que o país tome ações concretas para promover uma transição justa e que busque um financiamento robusto para essa agenda.

Em relação à presidência brasileira no G20, Fukayama mencionou a importância das propostas apresentadas pela coalizão G20 pelo Impacto, incluindo a criação de um Fundo Catalítico Blended Rotativo Global e a promoção de parcerias público-privadas-filantrópicas-populares para melhorar o financiamento climático e socioambiental.

A discussão também abordou a necessidade de integrar indicadores de bem-estar e sustentabilidade nos sistemas de contas nacionais, movendo além do Produto Interno Bruto (PIB) como medida de progresso, e impulsionou o desenvolvimento de ecossistemas de impacto social.

“Essas propostas alinham-se às demandas globais por justiça climática e inclusão social, consolidando o Brasil como um articulador de um novo modelo econômico que equilibre crescimento e sustentabilidade”, destacou Fukayama.

Ao final de sua intervenção, Fukayama conclamou os presentes a refletirem sobre o Brasil que desejam para o futuro.

“O Brasil tem o que o mundo precisa, mas é necessário uma visão clara do país que queremos ser. A construção desse legado está em nossas mãos”, afirmou.

A plenária também abordou um estudo sobre a imagem e reputação do Brasil, realizado por lideranças da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Esse estudo envolverá diversas vozes da administração pública, mercado e sociedade civil, resultando em um documento estratégico que será apresentado à Presidência da República no início de 2025.


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