Obras da fábrica da BYD em Camaçari avançam e consolidam a Bahia como polo de inovação

As obras da nova fábrica da BYD em Camaçari, iniciadas em março de 2024, seguem dentro do cronograma estabelecido com o Governo da Bahia. Com previsão de gerar 10 mil empregos diretos até o final de 2025, o projeto posiciona o estado como referência em veículos elétricos e híbridos no Brasil.
Governador Jerônimo Rodrigues e CEO da BYD, Stella Li, acompanham o avanço das obras da fábrica em Camaçari.

As obras da fábrica da BYD em Camaçari, iniciadas em março de 2024, avançam conforme o cronograma estabelecido com o Governo da Bahia. O complexo, com previsão de gerar 10 mil empregos diretos até o final de 2025, fortalece a Bahia como um centro estratégico para o setor de veículos elétricos e híbridos. Nesta segunda-feira (02/12/2024), o governador Jerônimo Rodrigues, a CEO da BYD para as Américas e Europa, Stella Li, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, visitaram o local para acompanhar o progresso.

O governador destacou o impacto do projeto na economia e na inovação tecnológica, afirmando que a Bahia se consolidará como um dos principais polos de geração de empregos do Brasil. A operação inicial da fábrica, prevista para janeiro de 2025, deve oferecer 2 mil vagas, com expansão para 3 mil até março. O número total de postos de trabalho deve alcançar 20 mil até o final de 2026.

Durante o evento, foi apresentada uma tecnologia híbrida que combina eletricidade e etanol, resultado de uma parceria entre pesquisadores brasileiros e chineses. O primeiro veículo com essa inovação será o SUV Song Pro, fabricado no Brasil e destinado ao mercado global.

As obras do complexo estão em ritmo acelerado. A Fábrica 01, destinada à montagem de veículos, concluiu 80% da fundação e 40% da cobertura e do piso. Áreas destinadas à inspeção e expedição avançam nas etapas de terraplenagem e drenagem. A CEO da BYD destacou que o complexo será um dos mais importantes fora da China, refletindo o compromisso da empresa com tecnologias limpas e sustentáveis.

O investimento inicial do projeto é de R$ 5,5 bilhões, com possibilidade de expansão para R$ 6,5 bilhões. A capacidade inicial de produção será de 150 mil veículos por ano, com projeção de ampliação para 450 mil unidades. A segunda fase do projeto reutilizará estruturas existentes, com estudos ambientais e apresentação de licenças previstas para dezembro.

O ministro Rui Costa enfatizou a integração entre sustentabilidade, inovação tecnológica e desenvolvimento econômico, destacando os impactos positivos do projeto na geração de empregos e na transferência de conhecimento para a região.


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