Em um cenário global marcado por conflitos e crises humanitárias, a voz do Papa Francisco destacou-se ao longo de 2024 como um firme apelo à paz. Desde suas orações e discursos públicos até a convocação de dias de jejum e oração, o pontífice reforçou sua mensagem de fraternidade e reconciliação, denunciando a violência e a indiferença.
A mensagem de Francisco ganha contornos universais ao ecoar princípios cristãos de solidariedade, como em fevereiro, durante o Ângelus, quando fez seu primeiro apelo público do ano. Na ocasião, mencionou territórios em guerra, como Ucrânia, Israel e Palestina, clamando pelo fim das violações dos direitos humanos e pela restauração da dignidade das populações afetadas.
Em março, quatro meses após a escalada do conflito entre Israel e Palestina, o Santo Padre reiterou sua preocupação em uma Audiência Geral. Mais uma vez, exortou os fiéis a se unirem em orações pela paz mundial. A urgência do tema também esteve presente na tradicional bênção Urbi et Orbi, na Páscoa, quando Francisco mencionou diretamente as vítimas dos conflitos globais e pediu um cessar-fogo imediato.
Ainda no período pascal, durante a Segunda-feira do Anjo, o Papa expressou seu desejo de que “o dom da paz do Senhor Ressuscitado” alcance os povos mais oprimidos pela guerra, fome e outras formas de sofrimento. Essa linha de atuação culminou em outubro, com a convocação de um dia de oração e jejum pela paz. Na Basílica de Santa Maria Maior, diante do ícone da Virgem Maria, Salus Populi Romani, Francisco liderou a recitação do Rosário, rogando pela conversão dos que promovem ódio e violência.
Em sua visita à Córsega, na Catedral de Nossa Senhora da Assunção, o Papa reafirmou que “a guerra é sempre uma derrota”. Ele suplicou pela reconciliação entre povos historicamente divididos, como israelenses e palestinos, ucranianos e russos. Suas palavras ecoaram o legado de seu patrono, São Francisco de Assis, que pregava a paz como caminho indispensável para a humanidade.
Ao longo de 2024, os apelos de Francisco transcenderam as fronteiras da Igreja Católica, envolvendo líderes globais e comunidades religiosas na busca por soluções pacíficas. Suas ações e discursos evidenciam um compromisso inabalável com a construção de um mundo mais justo e harmonioso, mesmo diante de desafios avassaladores.
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