Presidente Lula se recupera bem após cirurgia cerebral e não deve apresentar sequelas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou por uma cirurgia cerebral para drenagem de hematoma, resultado de um acidente doméstico. Segundo médicos do Hospital Sírio-Libanês, a recuperação ocorre sem complicações, e não há previsão de alta, embora não se esperem sequelas do procedimento.
Roberto Kalil, chefe da equipe médica que acompanha o presidente Lula.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi submetido, na madrugada desta terça-feira (10/12/2024), a uma cirurgia cerebral no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O procedimento teve como objetivo a drenagem de um hematoma subdural, causado por um acidente doméstico ocorrido em 19 de outubro. Segundo os médicos responsáveis, a operação foi bem-sucedida, e o presidente se recupera sem intercorrências ou sequelas.

Durante coletiva de imprensa, o cardiologista Roberto Kalil, médico pessoal de Lula, destacou que o presidente está consciente, conversando e se alimentando normalmente.

“Não houve qualquer alteração de movimento ou outras sequelas. O quadro é estável, e ele permanece na UTI por questões protocolares”, explicou.

A cirurgia, conhecida tecnicamente como trepanação, envolveu a abertura de pequenos orifícios no crânio para a inserção de um dreno que remove o acúmulo de sangue entre o cérebro e o osso. O neurocirurgião Marcos Stavale, que integrou a equipe médica, explicou que o hematoma não causou lesões no cérebro, sendo o procedimento uma medida preventiva contra possíveis complicações.

O hematoma foi causado por uma queda sofrida no banheiro da residência oficial, quando o presidente cortava as unhas dos pés sentado em um banco. O acidente provocou um impacto na cabeça, e exames subsequentes identificaram o acúmulo de sangue. Apesar do monitoramento regular, Lula apresentou dores de cabeça e mal-estar na tarde de segunda-feira (9), o que antecipou sua ida ao hospital e a realização do procedimento.

O presidente foi inicialmente atendido no Hospital Sírio-Libanês de Brasília e transferido para São Paulo após exames que indicaram aumento no acúmulo de sangue. O procedimento cirúrgico durou cerca de duas horas e transcorreu sem intercorrências.

Mauro Suzuki, outro membro da equipe médica, detalhou que a cirurgia é relativamente comum em neurocirurgia e frequentemente realizada em pessoas idosas com condições semelhantes.

Não há previsão de alta no momento, mas a expectativa é de que Lula retome suas atividades gradualmente, sem limitações decorrentes do acidente.

*Com informações da RFI.


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