A capacidade de transformação de qualquer sociedade está vinculada às decisões tomadas no presente. Em 2025, o Brasil enfrenta um encruzilhada que coloca em xeque o futuro de seus 220 milhões de habitantes. A direção escolhida pelo atual governo determinará se o país persistirá no declínio ou encontrará um caminho para a reconstrução. Segundo o autor Joaci Góes, as ações centradas apenas em vitórias eleitorais iminentes agravam as dificuldades, enquanto uma gestão voltada às gerações futuras pode representar um ponto de inflexão.
Líderes e a crise de autoridade
O autor compara a diferença entre “poder de autoridade” e “poder de competência” à relação entre o dono de um avião e seu piloto. A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em sua análise, exemplifica a confusão entre estes poderes. Apesar de possuir autoridade conferida pelo cargo, Lula falha em demonstrar competência na condução do país, conforme apontado por suas escolhas ministeriais, que carecem de nomes altamente capacitados. Para Góes, exceções pontuais, como no governo Bolsonaro, não alteram o cenário predominante.
Alternativa no horizonte: Geraldo Alckmin
Diante do cenário de incerteza, Góes propõe uma reflexão sobre a transferência de liderança para o vice-presidente Geraldo Alckmin. Com experiência consolidada em cargos como governador de São Paulo e atualmente à frente do Ministério da Indústria e Comércio, Alckmin é apontado como um gestor capacitado para organizar uma base parlamentar estável, reduzir o uso de práticas clientelistas e promover avanços estruturais no Brasil.
Pressões externas e posicionamentos diplomáticos
No contexto internacional, as escolhas de políticas externas do Brasil são também objeto de críticas. O autor destaca a postura hostil de Lula em relação ao presidente Donald Trump e seu alinhamento com grupos e ideias que, segundo Góes, colocam o Brasil em posição desfavorável frente à diplomacia global.
Prioridades para a retomada do crescimento
Para que o Brasil avance, Góes propõe medidas que considera fundamentais:
- Educação pública de qualidade: Investimentos na formação básica e no fim do gramscismo, considerado por ele um obstáculo ao desenvolvimento intelectual dos jovens brasileiros.
- Saneamento básico universalizado: Uma infraestrutura capaz de reduzir doenças e melhorar a qualidade de vida da população.
- Combate à criminalidade: Enfrentar setores marginais e criar um ambiente mais seguro e estável.
Perspectiva para 2025
Em um ano que se inicia sob o signo do pessimismo, Joaci Góes sugere que uma mudança de postura por parte da liderança nacional é indispensável. Sem um compromisso com prioridades estruturais e sem uma reorganização da base política, o país pode continuar perdendo espaço no cenário global e agravando suas próprias desigualdades internas.
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