A passagem do Evangelho segundo Lucas (2,22-40) retrata Maria e José conduzindo Jesus ao Templo de Jerusalém, cumprindo o preceito da Lei que determinava a apresentação dos primogênitos ao Senhor. O ato representava a consagração da vida a Deus, prática mantida ao longo das gerações em Israel.
No Templo, dois anciãos, Simeão e Ana, reconhecem Jesus como o cumprimento das promessas divinas e anunciam sua missão. Simeão, ao tomar a criança nos braços, proclama três verdades: Jesus é a salvação, a luz e o sinal de contradição. Ele declara que seus olhos contemplaram a salvação preparada para todos os povos, destacando que Jesus representa a presença divina entre os homens.
O segundo aspecto abordado na profecia refere-se a Jesus como luz para iluminar as nações. A metáfora indica sua missão de dissipar as trevas da ignorância e da dor, oferecendo um caminho para a verdade. O reconhecimento de sua luz é essencial para a humanidade, que continua a buscar orientação e sentido em meio aos desafios.
Por fim, Simeão aponta Jesus como sinal de contradição, critério pelo qual serão revelados os pensamentos dos corações. A mensagem sugere que a vida de cada pessoa será julgada pelo amor que manifesta, estabelecendo um parâmetro para a conduta humana. O ensinamento reforça que quem ama permanece na vida, enquanto o ódio conduz à morte.
Diante dessas reflexões, a passagem convida os fiéis a examinarem suas expectativas e esperanças. O questionamento sobre o desejo de ver a face do Senhor e de aguardar seu plano de salvação conduz à introspecção sobre a fé e a relação com Deus. O relato finaliza com um pedido à intercessão de Maria, para que acompanhe a humanidade na busca pelo encontro com o Senhor.
*Com informações da Vatican News.
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